domingo, 22 de novembro de 2009

Numa noite foi assim...

Sem chamadas não atendidas nem mensagens por ler.
Beijo de adeus, nem pensar.

Foi o que foi e nada mais. Ela foi embora, ele ficou (afinal de contas o carro era dele).

Não houve nada que ela pudesse levar para além do cheiro e as memórias que ela tanto prezava guardar, mesmo de forma inconsciente. Restou apenas uma pequena ferida e um pouco de ansiedade, tudo acompanhado de muito silêncio, pois não sabia a quem culpar.

Ela preferiu deixar.
Afinal de contas, além da dor de uma pequena ferida, ela não sentiria mais nada (!?).

Ela foi embora. Ele também. A zona cinzenta acabou.