quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Fim de ano 2009

Esta é por excelência uma altura em que uma grande maioria das pessoas reflecte/analisa o ano que passou e pensa/planeia o ano que se avizinha. Há quem considere esta tarefa, de lembrar os eventos individualmente, algo difícil de executar. Esta é também uma altura do ano em que as pessoas pedem desculpa por alguns erros cometidos e se reconciliam de forma a entrarem em paz no novo ano.

Sou sincera, não realizo este exercício, até porque as coisas são para serem pensadas, analisadas, geridas e resolvidas ao longo do ano e não quando este finda.
O balanço deste ano não é propriamente positivo para mim, perdi um amigo, mas aqui estou eu pronta e cheia de expectativas.

Feliz Ano Novo!

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu I

Tóxica, acumulando dores e tristezas que com o tempo se transformam em veneno, para mim e para o meu corpo.
Sou assim e, quando o sou, poucas vezes me quero.

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Running of the Brides

Estive na Alemanha 3 dias e apenas tenho a dizer que quero voltar! Mas o mais giro é estar fora de Portugal e assim que volto a primeira frase que ouvi foi: "Já sei que gostaste porque adoras passear. E irmos ao ROTB aos saldos?".
À parte da insensibilidade da criatura que teve esta intervenção, falar neste evento fez-me lembrar que existem pessoas com uma insanidade considerável quando o tema é o casamento!

Para quem nunca ouviu falar, o Running of the Brides (ROTB) é um evento que ocorre anualmente em Boston (EUA), levando grande parte das noivas a “correrem” pelo vestido dos seus sonhos, naquele que é o maior evento publicitário da Fillene’s Basement, em que os descontos atingem valores na ordem dos 90%.
Ao invés da noiva procurar calmamente o vestido que melhor se adequa à sua pessoa, sujeita-se a passar a noite à porta de uma loja para ser das primeira a entrar e agarrar o maior número possível de vestidos. Mulheres completamente febris lutam por vestidos e provam-nos no meio dos corredores, pois os provadores não são suficientes, e é necessária vigilância apertada sobre os vestidos de forma a evitar que outra noiva os roube.
É hilariante!

Se juntarmos isto ás restantes tarefas pré-casamento, concordarão comigo: o casamento já é um inferno ainda antes de se meter o anel no dedo e de assinar o papelinho. De facto, já comentaram comigo que o casamento em si não dá nem metade do trabalho que dá a festa de celebração do enlace.
Facto é que só vai ao ROTB quem quer (e é suficientemente doido) e também só casa quem quer (...)!

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Importância de não criar padrão de jogo

Há obviamente quem discorde, mas, na minha opinião, não se deve criar um padrão de jogo, principalmente quando se tem uma estratégia delineada.

O padrão de jogo, tal como o nome indica, é estandardizado, o que se significa que, caso haja um jogador com os olhos abertos, este começa facilmente a identificar como se reage quando se tem boas mãos, o que revelam as hesitações ou os raises , etc. Isto, para adversários inteligentes é um presente de Natal antecipado, pois começam a usar o padrão de jogo em benefício próprio, utilizando-o de forma a ganhar, uma vez que conseguem atempadamente prevê-lo.

Caso se crie um padrão este não deve ser identificado. E é por isso necessária, revelando uma extrema importância, a criação de uma estratégia pessoal difícil de ser percebida pelos adversários.

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sábado, 12 de dezembro de 2009

As linguagens do amor

As relações, normalmente, falham porque cada ser humano tem diferentes necessidades a nível amoroso e diferentes formas de expressar essas mesmas necessidades e o seu amor.
Segundo o Dr. Gary Chapman, terapeuta e especialista na reflexão sobre o casamento e a vida sentimental, todos nós temos um “love tank” que tem de ser preenchido para que possamos expressar o nosso amor pelos outros. Esta espécie de reservatório pode ser preenchido de diversas formas (actos, palavras, presentes, etc.), tal como nós podemos expressar o amor através de diferentes linguagens.
Tornou-se necessário dividir as várias linguagens do amor: palavras de afirmação, tempo de qualidade, receber presentes, actos de serviço e toque físico, estando comprovado que cada pessoa tem uma ou duas linguagens primárias que se revelam predominantes.

Para mim foi fácil identificar quais as linguagens predominantes na minha expressão, de qualquer forma, em jeito de confirmação, fiz o mini-teste (http://edified.org/myspace/lovelanguage) que apenas confirmou o que eu já suspeitava:

Os meus resultados:
Toque físico10
Tempo de qualidade 10
Palavras de afirmação 6
Actos de serviço3
Receber presentes1

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vida

Na vida…
têm de morrer algumas partes de nós para que depois possam renascer, sendo que as crises que nos atemorizam e ferem apenas servem para nos tornarem mais forte, encerrar uma etapa e inaugurar outra.

Compreendi…
que o facto de não podermos voltar atrás é a verdadeira essência de viver, porque na vida a realidade é que a estrada é de sentido único.

Aprendi…
que não nos podemos realmente esquecer de algumas coisas, porque há coisas que nem o tempo apaga.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Que utilidade?

3 semanas se passaram desde que dediquei 15 minutos da minha vida à construção deste blogue e desde essa altura tenho outros, uns porque me despertaram interesse outros por serem de pessoas que me são conhecidas. Tudo derivado da minha curiosidade que me levou a consultá-los aleatoriamente.

Apercebi que esta não é só uma forma bastante mais democrática de transmitir opiniões, mas também de comunicar e até discutir perspectivas e opiniões, por vezes quase como se de um debate se tratasse.
Existem blogues com uma riqueza nos assuntos e na forma como estes são abordados, complementados com uma excelente escrita, que demonstram que ainda há algumas pessoas que não se acostumam às ideias ditadas pelos órgãos de comunicação social, fugindo da manipulação a que somos submetidos no dia-a-dia e reflectindo sobre temáticas interessantes e pouco comuns.

Tendo em conta que as técnicas de manipulação são cada vez mais violentas e eficazes sobre uma grande parte da sociedade, onde é visível que o consciente colectivo, em geral, está condicionado pelos meios de massa, acredito que conseguir utilizar a tecnologia e a informação que existe com senso crítico e para formação pessoal é também cada vez mais raro, talvez por isso seja, para mim, uma forma de entretenimento satisfatório.

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu (não) te amo

Quebram-se os afectos.
Inconstantes. Extremados.

Num peito sem gritos
Rola uma lágrima vazia,
Como se o mundo nela
Fosse pequeno e estivesse perdido.

Quebram-se os afectos
Que, inconstantes,
São extremados...

Impossíveis
Os afectos dos mal-amados.

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O tempo cura tudo

Diz o povo, mas será verdade?
Parará uma mãe de chorar ao lembrar a morte de um filho?

Não creio que a resposta a estas perguntas seja afirmativa, muito menos acredito que o tempo cure essas feridas, fazendo com que essa dor desapareça. Mas o curso natural da vida traz-nos outras preocupações, alegrias e tristezas, que pela sua intensidade se tornam momentos eternos arquivados na nossa memória.

As pessoas, os acontecimentos e as dores tornam-se eternas, mas após dores cruciantes continuamos a rir e a chorar e a dor acaba, eventualmente, por diminuir, pois as lembranças boas sobrepõem-se.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quantas fichas na final table?

Acho impressionante que me perguntem “quantas fichas devem ser acumuladas para chegar à final table de um torneio numa posição confortável?”, mas mais impressionante é a resposta ser tão curta: o máximo possível!

Não devemos esquecer que o póquer é um jogo de habilidade e estratégia e que é através desta que se rentabilizam as mãos. A rentabilização deve ser sempre explorada ao máximo, para que se possa ter um bom lucro, mas não existe um valor estandardizado em relação ao número de fichas.
O importante é que se jogue, as cartas e os adversários, não forçando uma acção só porque se quer chegar à final table com um certo número de fichas. Até porque este tipo de acções normalmente são danosas, sucedendo-se muitas vezes que se perdem fichas ao invés de manter as que já se tinham/acumular mais e quanto menos fichas se tiver, menores serão as possibilidades de ganhar.

Resumindo: fixar um determinado número de fichas para chegar a uma final table ou em qualquer outra situação é apenas uma maneira de assegurar uma derrota. Ser um jogador consistente é suficiente para as coisas correrem consideravelmente bem.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Poetizar-me...

Não, não sou poetisa, mas tenho um gosto especial por palavras. São elas mesmas que várias vezes me versejam, pela língua e pelos dedos, numa arte singela de expressar sentimentos ora doces ora amargos. Poetizo-me, retrato-me, desvendo-me, percebo-me e experiencio uma pseudo-ausência de mim própria quando escrevo.
Dois aspectos que são simultaneamente bons e menos bons de escrever prendem-se com o leitor que, normalmente, não consegue interpretar ou dar a conotação correcta ao que lê e, muitas vezes, é-lhe imperceptível o tom em que tais palavras seriam entoadas se proferidas.

Foram tantas as vezes que já me revelei a um caderno… De facto, foi a primeira relação conjugal que tive, mas não a mais fácil.

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