domingo, 12 de dezembro de 2010

Arte em crise

Se a humanidade está em crise, é natural que isso se reflicta nas várias esferas que compõem o nosso mundo. Por isso, quase posso afirmar que, em consequência desta mesma crise mundial, também a arte se encontra em crise. Esta dedução advém do facto de a arte ser, no fundo, uma obra que reflecte a projecção do ser humano.
Falando de arte, para além da crise que assola este domínio, denota-se uma gradual predominância da arte que domina através da captação da atenção pela beleza agradável, que, por ser geral, é compreensível e apreciável.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É Natal!?

Cada vez o Natal começa mais cedo, ou pelo menos é o que nos querem fazer acreditar. Ainda faltavam quase dois meses para o Natal, é já se começavam a enfeitar as ruas com luzes e a adornar as montas das lojas.

Pessoalmente não gosto muito do Natal (com excepção das prendas, de celebrar no dia 25 o aniversário da minha avó e de até achar alguma piada às luzes que ornamentam as ruas durante a noite.) Tirando estas três excepções o Natal é algo penoso e considero que seja uma época para e das crianças!

Quando era criança, adorava o Natal. Era motivo para juntar uma grande parte da família em minha casa (40/45 pessoas). Com aquela idade não podia comprar o que queria, logo a ideia de me darem o que queria naquela noite, tornava tudo muito mais entusiasta, havia uma antecipação bastante estimulante, e dava um fascínio especial até mesmo à época em si.
Progressivamente, houve uma natural expansão familiar, pois as pessoas crescem, relacionam-se e eventualmente constituem a sua própria família e têm de conciliar, ou não, a sua família e a do parceiro ou optar por uma das duas, por isso o número de pessoas que compareciam foi sendo gradualmente reduzido para metade ou menos, numa tentativa de todos agradarem a gregos e a troianos.

Entretanto deixei de ser criança e passei a comprar esporadicamente o que quero, para além disto o mais habitual é querer coisas que são difíceis de serem outras pessoas a comprar. Foi nesta altura que o Natal perdeu totalmente o encanto que tinha e o comecei a percebe-lo de outra forma. Embora goste de estar com a família, até porque é a oportunidade anual, por excelência, para rever pessoas com as quais no resto no ano tenho muito pouco contacto, recuso-me a viver o Natal desta nova forma.

O Natal como eu o observo, é desprovido de magia e resume-se a uma penosa peregrinação a locais completamente cheios de pessoas com a mesma tarefa, escolher presentes. Pior do que isto é que no fim acabam por gastar rios de dinheiro em algo que as pessoas não precisavam ou até nem querem. Depois sucedem-se almoços e jantares, que parecem não ter fim, onde todos agem como se o mundo fosse maravilhoso, tentando ignorar a realidade.

É esta a razão pela qual esta data não passa de mais um dia no meu calendário, que se torna especial por ser o dia em a minha avó comemora o completar de mais um ano de vida.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Gripe A, um ano depois

Após a gripe aviaria tivemos o (des)prazer de nos depararmos com a polémica gripe suína, mas volvido um ano já ninguém fala sobre este assunto e poucos são os que se lembram das várias controvérsias que se geraram em torno desta gripe tão especial.
A sociedade parece ter-se esquecido do vírus e isso acontece sem grandes surpresas, pois o assunto deixou de ser rentável. No fundo, quem podia lucrar com a toda esta questão já encheu os bolsos e agora parece que o vírus já nem sequer existe.
Expus a minha teoria e as minhas conclusões finais, tendo por base factos reais e números concretos. (In)felizmente pude constatar que tinha razão e que as estimativas iniciais não correspondiam, nem de perto nem de longe, à situação real; infelizmente as manobras para lucro de alguns continuam a surgir sem que a maioria se aperceba.

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sábado, 27 de novembro de 2010

Um grito de frustração

As palavras que queremos dizer mas guardamos para nós, o que queremos fazer mas não fazemos, o que queremos sentir mas não nos permitimos sentir...
Gostaria de dizer que tudo o que referi cai no esquecimento, mas mentiria. Tudo isto, e muito mais, acumula-se no corpo, na mente e enche-nos a alma de gritos mudos.

O que não dizemos deixa aberto o passado, uma ferida, não permitindo que o futuro seja visto com total nitidez. O que não fazemos transforma-se numa insatisfação, tristeza e frustração, que nos martiriza ao longo do tempo. O que não nos permitimos sentir transforma-se numa nostalgia magoada que nos pode envenenar o sentimento se futuramente renovado.

Falem! Façam! Sintam!
Sem medos...

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A vírgula

Leiam a frase e coloquem na mesma uma vírgula: “Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura."

Já colocaram?

Denote-se que se o leitor for uma mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER; caso seja homem, colocou a vírgula depois de TEM. Ou seja, a colocação da vírgula acaba por depender da forma como o sujeito se enquadra neste quadro de referência.


Com esta espécie de curiosidade apenas queria relembrar a Língua Portuguesa e o quão importantes podem ser os pormenores que por vezes não notamos.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aalst, Bélgica

Depois de Bruxelas, foi tempo de seguir para noroeste e visitar Aalst.

A estação de comboios fica nas margens do rio Denver, cujo calmo caudal alberga vários barcos que oferecem serviços de restaurantes e bares. Ao passar ao longo das margens, fiquei chocada com a falta de zelo e o subaproveitamento das mesmas e, com um leve sorriso de satisfação, relembrei as margens do rio Tejo, em Abrantes.
Era tempo de explorar a cidade!

Aalst e o seu aspecto frio já não me surpreenderam, uma vez que se assemelhava a Bruxelas, no entanto, e à parte disto, a cidade não parecia estar em nada relacionada com a sua capital. A ausência de movimentação nas ruas, de barulho e de pessoas, fez com que por momentos, aos meus olhos, a cidade parecesse fantasma.
O meu pensamento acabou por ser afastado pelo apito do comboio e por um cheiro que reconheci como sendo pão acabado de confeccionar. Afastado aquele pensamento arrepiante, respirei fundo, olhei a cidade que parecia parada no tempo e aventurei-me pela rua mais próxima.

Sem mapa e sem sequer possuir uma leve noção sobre os monumentos mais emblemáticos a serem visitados, acabei por vaguear por avenidas, ruas e ruelas. Ao longo das ruas exaltavam-se prédios antigos, predominantemente de arquitectura gótica e na sua maioria conservados através do tempo, cujo rés-do-chão servia os mais variados tipos de lojas e pubs. Apenas um edifício destoava pela modernidade, embora se apresentasse sóbrio: a biblioteca.
Foi nessa altura que me apercebi que a rua estava enfeitada com os típicos cordéis com papéis coloridos, tão usados nas festas populares das aldeias portuguesas e pensei, para mim própria, que afinal não somos povos assim tão diferentes.

Tive sorte, pois a rua onde ingressamos dava acesso directo ao centro da cidade, um local que desde logo saltava à vista como sendo o ponto de encontro da grande maioria dos habitantes da cidade, independentemente da sua idade. Encontrava-me no Market Place, o coração daquela cidade. É uma enorme e simples praça, repleta de bares e restaurantes para todos os gostos e todas as carteiras, com espaço sobejo para os mais pequenos brincarem livremente.
Perto desta praça pude visitar alguns dos principais monumentos da cidade e, descobri mais tarde, a zona comercial, onde se encontram também algumas marcas de renome.

Não me podia esquecer de provar os chocolates que são realmente bons, como aliás é do conhecimento geral, mas foram os gelados da gelataria que se encontra no largo da Estação de Comboios que me satisfizeram, são divinais.
A título de curiosidade, nunca vi tantos cães numa cidade!

Embora me tenha aguçado a curiosidade e o balanço da viagem tenha sido notoriamente positivo, a Bélgica continua a ser um país que não me desperta grande interesse. De qualquer forma, esta foi uma forma de ver um pouco do coração da União Europeia e ver a pitoresca cidade de Aalst, que de outra forma provavelmente não visitaria.

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Bruxelas, Bélgica

Vários motivos deram origem ao cancelamento dos planos originais para as viagens de 2010, mas houve um ponto bastante positivo: a possibilidade de ocorrer uma viagem inesperada à Bélgica.
Assim foi!

Quase sem dar conta aterrei em Bruxelas, o centro da União Europeia, e automaticamente ocorreu-me que aquela poderia ser a cidade ideal para o André P. e o João S., tendo em conta que existem naquela cidade 400 tipos de cerveja.
O tempo era escasso, mas pude ter um vislumbre do que é a cidade através da abrangente rede de autocarros modernos que a serve (integrados com o metro e com hora certa para passar). Infelizmente, foi mesmo só um vislumbre e nem consegui tirar fotografias com qualidade.

Na memória trago as imagens das avenidas e o contraste, por vezes demasiado estrondoso, existente na arquitectura dos vários edifícios. No entanto, e sem qualquer estranheza, uma grande parte das minhas memórias está relacionada com as particularidades do trânsito, que tanto me relembrou Lisboa, como me fez sentir num pequeno mundo à parte.

Semelhanças
- O elevado tráfego, cujas longas filas se assemelhavam às da 2ª Circular em hora de ponta;
- Uma praça inteiramente tomada por carros, que me relembrou algumas fotos da Praça do Comércio datadas da década de 70.

(Boas) Diferenças
- As placas, que estão gravadas em duas línguas (o francês e o flamenco) e oferecem inúmeras indicações úteis, não só mas também, aos turistas. São tão escassas em Portugal.
- Um mundo para as bicicletas, existe um conjunto de infra-estruturas que permite aos ciclistas a inteira mobilidade pela cidade, não se resumindo as mesmas apenas a ciclovias e estacionamentos para bicicletas, existe também uma preocupação em relação à sinalização vertical e luminosa específica para bicicletas (mesmo sem existirem milhares de ciclistas). Algo que ainda não se vê pelas nossas cidades.
- O sinal verde, que abre para os pedestres e para os carros da rua transversal ao mesmo tempo, definindo-se a prioridade pelo que dita o código da estrada. Uma premissa bastante incumprida na Avenida da República por alguns automobilistas que vêm do Campo Pequeno.

Embora tenha encarado uma cidade tão formal e fria, não consegui afastar a sensação de que Bruxelas pode ser mais do que apenas o centro administrativo e político da União Europeia. Talvez por de trás da sua faceta monótona haja algo por descobrir...

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sábado, 11 de setembro de 2010

Rentrée

Julho foi um mês atribulado, Agosto mostrou-se preenchido e cheguei, assim, a Setembro com o blogue parado durante demasiado tempo. Mas o mundo não parou, as notícias continuaram a surgir (embora demasiado repetitivas) e a vida tem decorrido com a normalidade possível.
A "normalidade possível" é algo estranho para definir o último mês e meio, tendo em conta que alguns planos foram adiados e surgiram problemas impensáveis, não só pela sua improbabilidade, mas também pela sua gravidade.

O importante é que, com tempo, empenho e depois de algumas dores de cabeça exacerbadas, tudo pode voltar ao seu ciclo normal e, tendo em conta os desenvolvimentos que ocorreram nos últimos dias, posso até encarar Setembro como uma verdadeira rentrée. Uma rentrée, não no sentido da re-entrada ou do regresso, mas sim no sentido de encarar tudo o que se passou como um passo necessário para esta nova fase.
É altura de reanalisar situações, dedicar-me a outros projectos, delinear quais os caminhos a seguir e como percorrê-los.

No meio de tudo o que aconteceu, está a decorrer e se aproxima, algo se mantém: a atitude!


Nota: creio ser preferível não existirem referências ao jogo contra a Espanha no Mundial 2010. Sim, ainda estou envergonhada!

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bad runs e confiança

Calham a todos! Não conheço um único jogador de póquer que não tenha já passado por isto, no entanto, poucos são aqueles que se mantêm confiantes quando as há.

Por vezes, os bad beats são numa quantidade considerável e sucedem-se durante tantos dias que os jogadores começam a perder a confiança em si mesmos. Como é óbvio todo este stress afecta o jogador psicologicamente e ataca directamente a sua confiança, deixando-o mais débil. Isto pode, de facto, ser tão significativo que o jogador, num acto de desespero, pode cometer erros gravíssimos e fazer jogadas consideradas incorrectas, tornando todo este ciclo vicioso.

Quando a falta de sorte ou o extremo azar parecem fazer com que tudo corra mal na mesa, a confiança acaba por, na minha opinião, assumir um papel fundamental no equilíbrio do jogador, tanto na sua forma de jogar como a nível psicológico. Esta é, sem dúvida alguma e por excelência, uma altura em que qualquer jogador enfrenta um teste de habilidade no que se refere ao jogo e ao seu comportamento, sendo estes os factores decisivos para o seu sucesso.

Thomas Keller afirmou, e eu concordo plenamente, que “ter confiança é uma das maiores características que um jogador consistente de póquer pode ter”, sem ela os jogadores, tanto pelos erros como pelas jogadas incorrectas, tornam-se inconstantes. Porquê? Porque deixam de ser efectivos, para se tomarem extremamente emotivos, oscilando entre a agressividade e a passividade, e isto não é benéfico.

Pior do que perder a confiança é não conseguir recuperá-la. De facto, a sua recuperação revela-se bastante importante, embora muito difícil. O normal é os jogadores fazerem uma pausa, que se pode traduzir em dias ou mesmo meses, afastando-se do jogo quase para esquecer o sucedido e sarar feridas, porém outros insistem em continuar a jogar, recuperando a confiança através das pequenas vitórias.
Pessoalmente, é-me mais viável continuar a jogar, no entanto faço-o em mesas mais softs (como forma de defesa a todos os níveis) e alio a isto um stop-loss pouco generoso.


Nota: Há uma razão especial para voltar a escrever hoje e falar especificamente de póquer: o Tacuara ganhou o primeiro lugar no PokerStars Solverde Poker Season #7, depois de meses embrenhado numa bad run demasiado longa. Mais uma vez expresso a minha felicidade pela sua conquista e endereço-lhe um enorme beijo pela vitória.

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mundial 2010: Portugal 0 - 0 Brasil

Jogo
Na primeira parte, foi o Brasil quem “comandou” e ainda conseguiu fazer-nos tremer duas vezes.
Na segunda parte, foi Portugal que controlou o jogo, mas as tentativas não passaram disso mesmo e não conseguimos concretizar o golo, embora a nossa desenvoltura tenha deixado o adversário algo inquieto. Por parte do Brasil, apenas houve um lance de perigo já no fim do tempo regulamentar, mas excelentemente defendido.
Este foi um jogo que não deslumbrou ninguém, mas já se esperava que algo deste género ocorresse!


Jogador
Desta vez tenho de dar os parabéns à equipa!


Treinador
Gostei da sua pose no início da segunda parte, bastante confiante nas alterações que tinha feito em relação à disposição dos jogadores no campo e do facto de aparentemente ter abandonado a apatia inicial que se mantinha durante os 90 minutos das partidas.


A verdade é que chegámos ao fim desta fase com sete golos marcados e nenhum golo sofrido. Passámos à próxima fase e esta passagem foi merecida, não só pela relação de golos marcados/sofridos com o ataque/defesa que superaram todas as expectativas, mas também pelo próprio evoluir da equipa.

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Eu III

Sou aquilo que muitos queriam conseguir ser, porque sou o que quero ser. Sou eu e gosto!

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mundial 2010: Portugal 7 - 0 Coreia do Norte

O jogo
É um facto que inicialmente não fomos supremos, mas estivemos muito melhores e conseguimos mostrar um futebol superior ao da estreia frente à Costa do Marfim.
Portugal fez questão de evidenciar que entrou no jogo para marcar cedo e durante os 94 minutos de jogo, os jogadores mostraram-se ofensivos e promoveram sempre a subida em campo (algo que não se verificou no jogo contra a Costa do Marfim). A Coreia do Norte demonstrou que também iria procurar o golo, mas Portugal controlou a maior parte do jogo.
O marcador foi inaugurado aos 29’ por Raul Meireles que já tinha tentado o golo algumas vezes, mas foi na segunda parte que o povo das quinas respirou de alívio e foi levado ao rubro com uma sequência de golos inigualável (53’ por Simão; 56’ por Hugo Almeida, 60’ por Tiago 81’ por Liedson, 88’ por Cristiano Ronaldo e 89’, novamente, por Tiago). Portugal superou, assim, a maior goleada neste Mundial, detida pela Alemanha sobre a Austrália (4-0).
Fazendo as contas, Portugal tem agora 9 golos de diferença sobre a Costa do Marfim, o que por si só dá uma excelente “almofada” e, como tal, podemos afirmar que já passámos à próxima fase e podemo-nos dar ao luxo de perder com Brasil. No entanto, todos esperamos no mínimo um empate!


Jogador
Fábio Coentrão continua a ser o jogador de maior destaque, mas a equipa em si esteve muito bem, existindo múltiplas jogadas colectivas, mais ou menos, bem conseguidas.


Treinador
Embora ainda de mãos nos bolsos, já não o senti tão passivo e distante (pelo menos exaltou-se, festejou, levou as mãos à cabeça, etc).

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sábado, 19 de junho de 2010

José Saramago

Rebelde, crítico, duro, frontal, idealista, controverso, polémico, comunista, humanista...

Devido a todas estas qualidades, aquele que foi um dos melhores escritores portugueses, teve alguns inimigos ao longo da sua vida a nível político – pelo veto à candidatura de “O Evangelho segundo Jesus Cristo” a Prémio Nobel e pelas suas intervenções públicas contra os EUA pela política de agressão, Israel pela ocupação dos territórios palestinianos e Cuba pela morte de opositores ao regime – e religioso – aquando da publicação de “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, considerado ofensivo para a tradição católica portuguesa, e mais recentemente por o escritor afirmar que a Bíblia "um livro de maus costumes”.

Como escritor experimentou todos os géneros de literatura e foi vencedor do Prémio Camões (1995) e do Prémio Nobel (1998). Relativamente à sua escrita propriamente dita, que muitos referem ser um atentado à gramática, apenas me aprouve dizer que é um estilo único deste autor e que pode tornar a leitura algo difícil, devido às suas frases longas e aos poucos parágrafos.

Recomendo os seus livros pelos momentos reflexivos que proporciona, mas advirto que é necessária sensibilidade e pensamento crítico para conseguir apreciar uma grande parte da sua obra, do seu legado.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mundial 2010: Costa do Marfim 0 - 0 Potugal

O jogo
Não revelou muito condimento e há excepção da jogada mais perigosa de todo o jogo, protagonizada por Cristiano Ronaldo aos onze minutos, que apenas resultou num remate ao poste da baliza da Costa do Marfim, nenhuma das equipas conseguiu rentabilizar a posse de bola e dar espectáculo.
Foi bastante equilibrado, mas denotou-se uma grande incapacidade de progressão por parte da equipa das quinas que nem sequer demonstrava grande iniciativa de ataque. Talvez isto ocorresse devido ao receio que se criou baseado na forma como o adversário jogou: recuado e a apostar num contra-ataque que cedo se revelou forte.
No fundo, as duas equipas tiveram medo de assumir o jogo. O empate revela-se assim justo, mas não nos deixa margem de manobra no jogo com a Coreia.


Jogador
Na minha opinião, o melhor jogador em campo foi Fábio Coentrão. Este homem mostrou-se um verdadeiro muro ao ataque da Costa de Marfim!


Treinador
No fim do jogo, fiquei com a nítida sensação que Carlos Queirós não viu o mesmo jogo que eu, pois referiu que “a Costa do Marfim não atacou” e ainda acrescentou que “foi um jogo entre dois favoritos” (?).
Do que vi a Costa do Marfim foi quem, inicialmente, mais lutou por um resultado que lhes valesse os três pontos, embora na segunda parte Portugal se tenha apresentado um pouco mais ofensivo. Quanto a favoritismos, desde quando é que Portugal é favorito neste Mundial?

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terça-feira, 15 de junho de 2010

O Cinema

O cinema é uma expressão artística (aquela que, a par da música, tem mais visibilidade), mas será realmente uma arte nos tempos que correm?
A verdade é que a diferença entre o cinema nos seus primórdios e a actualidade é ensurdecedora!

Não sou uma expert, mas até meados da década de 90 existia uma notória preocupação em relação a todos os componentes dos filmes (com o roteiro, com os actores, com a mensagem que o filme comunicava e com a forma como essa mensagem era entendida pelo público). Inicialmente o cinema abordava temas como a amizade, o arrependimento, o perdão, a coragem e a perseverança; talvez por isso os filmes da época tenham emocionado e marcado um grupo tão abrangente de pessoas e se tenham tornado eternos.
São exemplos: “O nome da rosa”, “A vida é bela”, “Sociedade dos poetas mortos”, “Génio indomável” e “O fabuloso destino de Amélie Poulain”.

Actualmente os filmes são, na sua maioria, desprovidos de inteligência, estandardizados e com piadas que chegam a ser repetitivas e até ofensivas, demonstrando que os directores apenas pretendem lucro e popularidade. Torna-se assim necessária uma elevada dose de bom senso e alguma sorte para encontrar algumas boas películas.

Este ano, as fitas de celulóide estão repletas da nova “fórmula para o sucesso”. Quero com isto dizer que as estreias do presente ano quase se resumem a uma lista de remakes de filmes e séries dos anos 80 e de adaptações de videojogos e heróis da Marvel.
Na minha opinião, as duas únicas surpresas originais foram as de Tim Burton (“Alice no País das Maravilhas”) e Spike Jonze (“Sítio das coisas selvagens”), que trabalharam dois clássicos infantis, acabando por os transformar em clássicos do cinema.

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

5 razões para gostar de póquer

1º - É rentável e nem precisam de investir muito;
2º - Todo o dinheiro é isento de impostos, ou seja, tudo o que ganharem é mesmo vosso (sem deduções, descontos, IRS, etc);
3º - É estimulante, tanto o jogo em si como a leitura que fazemos;
4º - Aprende-se a jogar e podemos aperfeiçoar o nosso jogo ao longo do tempo;
5º - É divertido!


Experiência pessoal
Comecei a jogar Texas Hold’em no inicio de 2008 e bastaram alguns meses para que, algo que fazia apenas por diversão, passasse a ser visto como uma forma de rentabilizar os meus tempos livres. Agora, volvidos dois anos, o póquer representa um investimento (rentável qb) que suporta todas as noitadas, os vícios, as férias, as extravagancias, etc.
Arrisquem! Invistam algum tempo a aprender as bases e vão surpreender-se!

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Daily life

By Ennokni


NOTA: O blogue não morreu, apenas não têm ocorrido acontecimentos relevantes (se não tivermos em consideração o constante bombardeamento feito pela comunicação social acerca de casos como a Casa Pia, etc).

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domingo, 9 de maio de 2010

Benfica Campeão (2009/2010)

"Boa noite, eu sou o Jorge Jesus.
Se eu podia viver sem vencer? Podia, mas não era a mesma coisa..."

Fomos a equipa que deu mais espectáculo ao longo do campeonato! Na grande maioria do jogos, tivemos atitude, soubemos fazer o nosso jogo e a única coisa que realmente falhou foi o controlo emocional, no jogo contra o Porto no Dragão. Somos os justos campeões, porque durante o campeonato não jogámos para não perder, como aliás fez o Sporting, mas sim para ganhar (como já referi aqui)!
Perseguíamos um ponto, mas conseguimos alcançar os três neste jogo contra o Rio Ave em que fomos claramente superiores.
Quanto ao Braga, falhou na Madeira e eu até agradeço!

Meus caros, estou a um passo de me tornar realmente cristã, porque hoje (mais do que nunca) acredito em Jesus...
Parece que vamos mesmo ter de "desinfestar depois de usar" o Marquês de Pombal.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Benfica de corda ao pescoço

No domingo passado o Benfica não fez a festa que tanto espera e o Porto ganhou (3-1). Foi um dérbi e houve golos, mas desengane-se quem pensa que o jogo foi intenso, porque não passou do vulgar. Foi notoriamente pobre tendo em conta as equipas, a história precedente e a conjuntura actual.

Olegário Benquerença executou uma arbitragem vergonhosa. Quis disciplinar, desde o princípio, mas acabou por mostrar consecutivos cartões mal assinalados (o do Dí Maria e do Fucile, são exemplos disso mesmo).

O Porto foi claramente superior, mas já era de esperar que eles se “esfarrapassem” neste jogo. Soube aproveitar o nervosismo do Benfica e fez um bom jogo.

O Benfica mais parecia o Sporting: sem chama, lento e passivo. Foi uma equipa pálida que não conseguiu desenvolver o seu jogo, devido em grande parte ao descontrolo emocional. Perdemos por culpa própria! Não houve um passe longo decente, pressão, desenvoltura e, nalguns minutos, quase parecia que o desespero de alguns jogadores fazia desaparecer a vontade de jogar.
O único golo surgiu de uma batalha de Luisão, que conseguiu a custo empurrar a bola para a baliza do Porto. O Benfica perdeu assim a oportunidade de garantir o título.

Estatisticamente, a probabilidade de o Benfica ser campeão é mais elevada, visto que apenas uma vitória do Braga conjugada com uma derrota do Benfica nos pode tirar a Taça. Todos estão confiantes na vitória, mas assusta-me a fragilidade emocional do Benfica, que já persegue “o ponto” há demasiado tempo, e o facto de se jogar tudo neste último jogo, o que por si só representa um perigo.

De qualquer forma, uma equipa com o nível futebolístico apresentado pelo Benfica, ao longo do campeonato, não devia ser campeão na última jornada. Não tirando mérito ao Braga, que se revelou uma surpresa, o justo vencedor da Taça é o Benfica, pelo jogo e pela atitude. Este ano a equipa começou a jogar para ganhar (antes jogava para não perder)!

Só espero que tenhamos de "desinfestar depois de usar" o Marquês de Pombal. É bom sinal que assim seja!

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domingo, 2 de maio de 2010

Um dia consagrado às Mães

Devíamos por isso lembrar-nos que...


... as Mães continuam a ser vítimas de discriminação no que respeita a oportunidades e carreiras profissionais, que existem muitas Mães adolescentes que ainda não sabem ser Mães mas já o são e que existem milhares de crianças e adolescentes institucionalizadas sem Mães.

... as Mães não se afastam dos seus filhos, nunca têm férias e não se reformam. Quando envelhecem, algumas, tornam-se Avós e, diz o povo, tornam-se assim Mães duas vezes.

... as mães devem ser, por tudo o que são, dão, fazem e representam, consideradas!



O melhor do Dia da (minha) Mãe

Tive o bom gosto de comprar uma flor para a minha Mãe. Quando a recebeu, podia-se ler numa pétala "Adoro-te" e num bilhete anexado "De todas as Mães no mundo tinha de me calhar a melhor!".

Sem dúvida alguma, o melhor deste dia foi ver o sorriso da minha Mãe, tão alegre, terno e comprazido. Um momento delicioso! Delicioso para ambas, pois o melhor do dia da minha Mãe foi o melhor do meu dia.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro

Comemorou-se hoje o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, naquela que é uma data simbolicamente escolhida em honra de grandes escritores (Miguel de Cervantes e William Shakespeare) que faleceram neste dia.

Todos os anos são realizadas diferentes iniciativas que têm como objectivo a promoção do gosto pela leitura; não obstante, relembram-nos algo que muitas vezes nos passa despercebido: os livros. O evento mais cativante este ano foi executado pela Livraria Bertrand que evocou o jogo colectivo “cadáver esquisito” ao colocar, no Chiado, um livro com cerca de dois metros de altura.
Neste livro gigante, Francisco José Viegas escreveu o primeiro parágrafo de uma história. Espera-se agora que os transeuntes leiam o parágrafo e se sintam impelidos a continuar a narrativa como lhes aprouver. O produto final constante neste livro será, tal como no jogo anteriormente referido, fruto de um trabalho colectivo com origem em várias mentes, através do seguimento de frases.


É oportuno relembrar que se aproxima a 80.ª edição da Feira do Livro de Lisboa - a realizar no Parque Eduardo VII, de 29 Abril a 16 de Maio - naquela que é uma excelente oportunidade para adquirir livros com 50% de desconto.
Não posso deixar de referir os concertos (do jazz ao hip hop), os debates que englobam temas variados (da monarquia à literatura infantil) e as sessões de autógrafos de escritores (Sveva Casati Modignani, Robert Muchamore, Paul Hoffman, Ricardo M. Salmón, Dorothy Koomson, Luis Sepúlveda e Ricardo Pinto).

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terça-feira, 20 de abril de 2010

A mordaça inglesa

O Tribunal manteve a providência cautelar ao livro e filme “Maddie – a verdade da mentira”, como já seria de esperar, pois os McCann foram dados como inocentes. Mas, ainda antes de se conhecer o veredicto, já Gonçalo Amaral se preparava para lançar um novo livro “A mordaça inglesa”. Intrigante? Talvez não…

Muitos opinam que ambos os livros constituem uma forma de defesa do seu bom nome, nos quais faz uso de informações viáveis (as contidas nos ficheiros da Polícia Judiciária) para se defender das “acusações” da imprensa e dos próprios pais da criança.
Na minha opinião, isto não passa de um circo e este senhor foi perspicaz o suficiente para se aproveitar da situação, até porque nada acrescentou ao que já se sabia, nada foi provado e apresenta apenas um conjunto de suposições em que implica os pais. Palpita-me ainda que enquanto o caso for mediático, Gonçalo Amaral continuará a publicar os seus livros e apenas o Povo não se apercebe disso mesmo.

Talvez o grande problema do Povo seja continuar a ver sempre bons e maus em todos os casos, não lhes ocorrendo que podem ser, por exemplo, todos maus.
Neste caso, em concreto, ocorreu isso mesmo: os pais foram inconscientes e irresponsáveis, os políticos manipuladores e a justiça cega. A única inocente foi mesmo a pequena Maddie.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Parabéns aos cientistas do CERN

Uma breve nota apenas para dar os parabéns, ainda que atrasados, aos cientistas do CERN envolvidos no projecto do LHC (o acelerador de partículas), que conseguiram, após duas décadas de preparação, acelerar dois feixes de partículas, obtendo as primeiras colisões de partículas a altas energias nunca antes alcançadas pelo Homem.

Estão agora, possivelmente, criadas as condições para recriar o Universo após o Big Bang, permitindo um maior conhecimento sobre a constituição da matéria ao mais ínfimo pormenor. Ou seja, deu-se início a uma nova etapa naquela que é a exploração da física e que nos poderá permitir aceder a respostas para grandes questões como: a existência da partícula de Higgs; de que é feita realmente a matéria; o que é a matéria escura e a energia escura.

Ao que parece eu (tal como outros) tinha razão e não foi o fim do mundo como alguns temiam. É agora visível que as suposições da criação de um buraco negro, através da experiência, se revelaram infundadas.

Parabéns a todos, em especial ao portugueses que integraram a equipa!

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mariano Gago quer fechar cursos

Veio ontem a público pela voz do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Mariano Gago), que 640 cursos vão fechar, ao longo dos próximos anos. Ainda pelas palavras de Mariano Gago, a redução acima referida terá lugar “antes de qualquer processo externo de acreditação e avaliação".
Um assombro!

É com espanto que leio tais palavras, pois, embora seja leiga no que se refere a este tipo de processos de avaliação, não compreendo como se veda o acesso a um curso sem antes avaliar as suas mais-valias (qualidade cientifica, pedagógica, oportunidades de emprego). Ou será a avaliação destes cursos um acto meramente político e burocrático?
Tal afirmação leva-me a crer que há cursos, de escolas com menos dimensão e peso, que já se encontram condenados.

Sou de opinião que os cursos existentes devem traduzir o que o mercado de trabalho necessita em recursos humanos e conhecimento técnico, não só pelos fundos empregues pelo Estado ao Ensino Superior que agora se vêem mal canalizados, mas também pelo empenho dos próprios jovens que acabam por no fim das suas licenciaturas se depararem com uma afirmação profissional utópica, pois o mercado de trabalho não requer as suas habilitações.

É um facto que há cursos a mais, mas se este problema actualmente existe é devido, principalmente, à falta de auto-regulação por parte do Estado (facto que Mariano Gago se esqueceu de referenciar) e à má interpretação do Processo de Bolonha. Caso houvesse uma organização da legislação no que diz respeito a esta temática, não teria ocorrido uma proliferação de cursos, pois haveria um processo de avaliação dos mesmos antes da sua acreditação e não sendo necessários, como se vem agora a verificar, não seriam sequer abertos.

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domingo, 4 de abril de 2010

A Paixão de Cristo



A palavra ‘paixão’ no seu étimo significa ‘sacrifício’, sendo que a crucificação é considerada a maior de todas as paixões. Quanto ao filme é uma história pura e simples que todas as pessoas conhecem: Jesus Cristo foi apanhado junto às azinheiras, condenaram-no, pregaram-no, a mãe chorou e o filho ressuscitou.

Na altura do seu lançamento, apenas uma das várias críticas que li fazia uma apreciação positiva ao filme, todos os outros críticos faziam notar que o realizador ultra-católico se manteve tão doentio na sua apreciação do sangue que se esqueceu do valor espiritual da mensagem cristã. Houve quem escrevesse que o filme tinha-os deixado vazios e revelava-se sem impacto algum. No entanto, os críticos têm um problema: adoram formar as suas opiniões no espaço que vai da porta do cinema até à porta do carro.

Quando vi o filme estava certa que seria uma autêntica perda de tempo, mas acabei por me deixar levar e flutuar numa obra directa, implacável e apaixonada, que explora a história simples de um homem especial que estava disposto a morrer pela humanidade. Mas é verdade que, com todas aquelas torturas, flagelações e execução final, o filme é algo violento.

Pode ser um pouco gore, mas tomei agora consciência  de uma bela comparação que relaciona o visionamento deste filme com o dia em que nasci, pois existem semelhanças nos eventos: dei comigo num compartimento escuro, de repente apareceu um raio de luz, depois começou a jorrar muito sangue durante muito tempo e desde então a minha vida tem sido feita de provações. Mas não sou a única!

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Um pedido de desculpas

Sim, é lamentável o meu afastamento da blogosfera.

Inicialmente a ausência deveu-se aos exames universitários, que decorreram na primeira quinzena do presente mês; posteriormente a ausência manteve-se devido a um jogo que muitos com certeza conhecem, mas que apenas este último mês tive oportunidade de explorar.

O meu comportamento pode ser repreensível, pois tinha definido um objectivo, relacionado com a regularidade com que iria publicar, que efectivamente não cumpri (em relação a isto já alguém me tentou descompor). Agradeço, no entanto, a essa pessoa e aos que demonstraram preocupação e apreço, tanto pelo blogue como pelo meu estado de saúde que suposeram estar debilitado.

Por último, oferece-me referir que o blogue voltará à sua actividade normal, no decorrer do próximo mês.

Obrigado e até breve!

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira, várias desgraças

A catástrofe na Madeira foi provocada pela forte chuva que deu origem a correntes de água que arrastaram tudo o que encontraram, tendo provocado um elevado nível de destruição, caos e morte. Pelas imagens, eu diria que mais parece que a Natureza se revoltou e quis engolir tudo.

Enquanto Alberto João Jardim assegurava a preparação de um pedido de apoio a Bruxelas, o Governo fazia saber que havia colocado todos os meios financeiros ao dispor da Madeira e, posteriormente, juntos definiram o plano de ajudas para a região. Houve também uma imediata união social, após se verem as imagens que chegavam da Madeira, tendo sido abertas várias contas bancárias para depósitos de donativos.
O povo madeirense começou já a mobilizar-se e organizar-se, para começar a limpar ruas, retirar destroços, restituir a beleza à ilha e retomar a sua vida normal. É notável o espírito lutador destas pessoas!

Até ao momento, estão contabilizadas 48 mortes, 32 desaparecidos e centenas de desalojados. Pensando nestes números, é impossível não pensar nas causas desta catástrofe e nas atrocidades ambientais que a ilha sofreu. Se por um lado é verdade que o volume de água atingiu níveis elevadíssimos, é verdade também que desflorestaram encostas, encanaram ribeiras e permitiram construções em leito de cheia.
Em relação à chuva é impossível travá-la e não podemos a levar ao banco dos réus, mas a quem permitiu que toda esta água não encontrasse resistência, através dos meios anteriormente referidos, a esses podemos atribuir culpas.
Posto isto, concluo que, para além do óbvio, é necessário repor a permeabilidade dos solos e restituir leitos de cheia, sendo isto possível através do plano de ordenamento do território.

Tenho ainda de referir que me indigna o aproveitamento político desta situação, pois é completamente despropositado que os vários partidos venham fazer alarido e se mostrem solidários só para ficarem bem-vistos. Isto prova que, para além de vampiros, os políticos são uns mentecaptos sem coração e sem escrúpulos para quem até a desgraça alheia é motivo para fazer política.
Hoje vejo-me obrigada a concordar com o nosso Presidente da República: “Deixem trabalhar o Governo!”.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Lucros do casal McCann

Quando o assunto estava “fresco” rendeu alguns milhões e depois disso, com a contínua divulgação das supostas procuras, entrevistas e processos, continuou a render. Ora vejamos o que poderão ganhar e o que já ganharam:
- Fundo “Find Madeleine” (só nos primeiros dez meses): 1,5 milhões de euros
- Processo à Sky News: 2,5 milhões de euros
- Processo a Gonçalo Amaral: 1,2 milhões de euros
- Processo à TVI: valor não purado
- Proposta filme: 1,15 milhões de euros
- Proposta de livro: valor não apurado
- Entrevistas: valor não apurado
- Várias angariações de verbas: valor não apurado

Este é um esquema bem montado e com o qual este casal obteve e poderá continuar a obter grande lucro, sendo esta sem dúvida uma maneira de ganhar dinheiro muito mais fácil do que qualquer um dos empregos que tinham e com a benesse de não terem qualquer trabalho.

Parece-me óbvio que existe uma constante procura, por parte deste casal, em atingir a maior soma de dinheiro possível.
Não concordam?


Nota: se possível averiguarei os restantes valores.

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mais queixas dos McCann

Parece que os McCann continuam a esmiuçar tudo o que lhes é possível na tentativa de angariar mais alguns dos nossos euros, que supostamente serão investidos no nobre objectivo de procurar a sua filha (Maddie), ou seja, numa causa perdida.

Durante a passada semana a Sra. Advogada do casal McCann apresentou mais uma queixa, desta vez contra a TVI, alegando que a estação de televisão violou o segredo de justiça quando promoveu a tese defendida no documentário e no livro “Maddie – a verdade da mentira”, ambos alvos de uma providência cautelar. Não obstante, a Sra. Advogada entende que foram cometidas “infâmias e injúrias” contra o casal.

Essas “infâmias e injúrias” devem também englobar o facto de o casal ter abandonado os seus filhos para ir jantar com os amigos, não deixando ninguém a supervisionar as crianças e, consequentemente, responsável pelas mesmas. Negligenciaram não só a supervisão das crianças como ainda as drogaram, através de fármacos, para que permanecessem a dormir e não os aborrecessem durante a noite que prometia ser divertida. Isto, só por si revela uma extrema falta de carácter!

Para além disto, convém lembrar ainda que o casal deveria ter sido presente ao tribunal para responder pelos crimes de negligência e abandono em 72h, mas tal não se sucedeu.  Ao invés, o Ministro da Justiça que exercia naquela época optou por os enviar para Londres, ainda antes de os olhares da polícias ou públicos darem conta do sucedido.
O que deveria estar na barra do tribunal era o apuramento não só do que ocorreu naquela noite, mas também a punição dos pais pela forma como procederam para com as crianças. Posto isto, resta-me apenas dizer que todos nos queixamos que a justiça não funciona em Portugal, mas parece que também não funciona em Inglaterra, visto que por lá o caso até foi abafado.

Os McCann deviam ter vergonha pela atitude que tomaram na altura e pelo comportamento que apresentam ainda hoje e a Sra. Advogada devia ter vergonha por estar a defender este caso, que se revela despropositado e interesseiro.

Deixo uma última questão: e se os McCann fossem portugueses?

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sporting 1 - 4 Benfica

O Sporting e o Benfica vinham de dois jogos da Liga Sagres que em nada lhes favoreceu os respectivos percursos. Ora vejamos:

Sporting: a Académica venceu-o, impondo-lhe a terceira derrota em casa e agudizando a crise que o clube atravessa. Este deveria ter sido um jogo que servisse como tábua de salvação para o campeonato, mas revelou-se exactamente o contrário. O Sporting não merecia ganhar, mas teve oportunidades de golo que não soube aproveitar, bastando à Académica ser eficaz no pouco que fez.

Benfica: empatou com o V. Setúbal, mostrando-se longe do habitual nível de jogo. Sou benfiquista mas devo dizer que o Benfica não mereceu o empate! Este jogo foi um tiro no pé, por culpa nossa, e assim deixámos fugir 2 pontos que podem vir a ser cruciais, pois todos apregoam que estamos em 1º lugar, mas esquecem-se que temos um jogo de avanço e apenas um ponto de diferença do Braga.

...  ...  ...


Estes precedentes faziam-me adivinhar que na Carlsberg o Sporting lutasse com tudo o que tinha, pois já não tinha mais nada a conquistar (não contemos com a Liga Europa, pois o Everton deve estar mortinho para lhe cair em cima). Cheguei mesmo a ficar algo preocupada, confesso! Principalmente quando me apercebi que metade da equipa titular benfiquista não se encontrava presente para defrontar um Sporting que estava a jogar a sua última cartada.

Sporting x Benfica
Não fazia conta com um jogo assim. Ao ver o jogo, percebi que o Sporting tinha vontade de ir à final, mas que isso não chegava para vencer. Quanto ao Benfica não podia ter reagido melhor ao tropeção contra o Setúbal e até parecia, a certa altura, estar em jogo de treino com Jesus a corrigir e ensinar os novatos. Olhando para o jogo, fomos a equipa que geriu a posse de bola e conduziu a partida.

O primeiro passo para a vitória foi dado com a expulsão de JP que com aquela entrada quase lesionava o Ramires. Consequentemente ficámos em superioridade numérica e marcámos o primeiro golo. E porque quem via o jogo apercebia-se da clara superioridade do Benfica, após o segundo golo vimos os adeptos do Sporting a abandonar o estádio (vendo bem, o Sporting fez bem em limitar a venda dos bilhetes, caso contrário a humilhação seria ainda maior).
Após o segundo golo o Benfica parecia ter a vitória assegurada e baixou a guarda o suficiente para Liedson reduzir a vantagem no final da primeira parte, puxar pelos sportinguistas e deixar os benfiquistas a sofrerem um bocadinho nos dez minutos seguintes. No entanto, o sofrimento não durou muito mais tempo, pois a segunda parte foi só Benfica e com direito a mais dois golos, sendo apenas de assinalar o “errado” fora de jogo de Pongolle.

Bom: os golos marcados por David Luiz e Cardozo, dois dos 'culpados' pela miséria do empate no sábado frente ao Setúbal.
Mau: o individualismo repetido de Di María nalguns lances, quando o melhor era passar a bola.


O Benfica está na final de uma competição que venceu a época passada. Provavelmente vamos defrontar o Porto, o clube da fruta, mas isso só se confirmará (ou não) logo à noite.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ensaio sobre a cegueira

Partindo do pressuposto que toda a humanidade estaria cega, o livro leva-nos a indagar como se comportaria a sociedade, e nós próprios, caso existisse uma situação semelhante, que nos tornasse a todos vulneráveis. Perante uma tal desorganização e sendo emergente a imposição dos instintos de sobrevivência em detrimento dos valores básicos tidos como desejáveis e praticados actualmente, as pessoas assemelham-se mais a animais do que a humanos.

É impossível não temermos uma epidemia, imaginarmos como agiríamos ou como o medo faria vir à tona os instintos mais escondidos dos homens, levando-os a quebrar regras. Damos por nós a perguntarmo-nos se preferiríamos estar também nós cegos ou visualizar imagens horripilantes como os cães a devorar um cadáver de um homem. Para além disto, existe ainda um relato radiofónico que nos noticia o caos estabelecido no mundo e as atitudes que os governantes tomam, numa tentativa de isolar o problema e não de estudá-lo.

O livro transmitiu-me a ideia de que o mundo não está bem. De que nos vamos habituando às coisas más, dolorosas, perturbantes, e perdemos a sensibilidade, a capacidade de reagir às coisas más, de combatê-las. Este livro é, de uma maneira um tanto excessiva, a metáfora do medo real. O retrato tinha que ser duro, porque o mundo é duro e violento.

A obra faz-nos indagar se é assim que somos e aonde nos leva o caminho por onde vamos. Faz-nos reflectir sobre as relações entre o individual e o colectivo. Embora não apresente respostas para a maioria das questões colocadas.
É por esta reflexão contínua que nos é impingida pelo autor, que considero o livro sempre actual. As questões levantadas durante o percurso das personagens, sobretudo os comportamentos adoptados e a convivência entre pessoas que se se vissem não olhariam uma para a outra com um olhar ocasional, faz-nos reflectir e perguntar como é que nos podemos definir.

No fim, toda a alegria exaltada é substituída por uma conclusão interrogadora quando a mulher do médico diz que "vendo estamos cegos". O que nos leva a fazer a mesma pergunta ao longo dos tempos: é necessário cegar para que possamos "ver" cada um?

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Bob Marley

A 6 de Fevereiro de 1945, na província de St. Ann, Jamaica, nasceu Robert Nesta Marley, conhecido como Bob Marley, aquele que mais contribuiu para difusão do reggae.

Quando em 1957 se mudou para Trenchtown, em Kingston, encontrou uma realidade marcada pela pobreza e pela violência, foi neste contexto social que o rei do reggae cresceu e se inspirou.

No final de 1961, foi integrante no grupo Wailing Wailers, com os quais gravou "Simmer Down", misturando o ska a uma letra baseada na linguagem utilizada pelos "rude boys", que passou a ser um hino entre a juventude jamaicana.
A partir daí, os Wailers tiveram dificuldades em ter as suas músicas executadas pelas rádios locais, já que estas argumentavam que as músicas eram feitas por "rude boys" rastafáris. Porém, apesar do preconceito, o grupo tornou-se cada vez mais popular na Jamaica e no estrangeiro, constituindo-se como a maior expressão musical entre os jovens. Acabaram, no entanto, por se separar.

Bob Marley passou a ser a principal voz em discos antológicos feitos com os remanescentes do grupo. Apesar das mudanças, os ideais e o conteúdo das letras do rei do reggae mantiveram-se e intensificaram-se. Nem a sua morte, a 11 de Maio de 1981 (aos 36 anos de idade), devido a um cancro generalizado, foi suficiente para calar os ideais deste mito.

A sua música e os seus ideais continuam vivos e são eternizados de geração em geração e é isso o que hoje podemos celebrar e valorizar. Só é pena não haver mais pessoas a defende-los e a praticá-los.

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

ETA em Portugal

José Manuel Anes, presidente do OSCOT, afirmou que a vivenda em Óbidos, identificada pelas autoridades portuguesas com material explosivo, era uma base da ETA e referenciou ainda que "não se excluiu a hipótese de haver mais uma ou outras casas em Portugal”.

Ainda à poucas semanas o Ministro da Administração Interna (Rui Pereira) referiu , aquando da operação que levou à captura de dois elementos da ETA em Torre de Moncorvo, que não havia bases da ETA em Portugal e que nem havia indícios disso. Agora é identificada esta vivenda e o presidente da OSCOT profere estas declarações.

Na altura a afirmação foi duvidosa. O Sr. Ministro baseou as suas afirmações apenas naquilo que o seu homólogo espanhol lhe disse e não em qualquer investigação. Rui Pereira afirmou à Renascença que “ele disse-me que não há indícios dessa natureza”.
Quem poderá confiar nas suas palavras de hoje em diante, Sr. Ministro?

Facto é que há muito tempo os espanhóis vinham a notificar-nos sobre isto e agora José Manuel Anes sublinha que o objectivo da ETA "é estabelecer uma base em Portugal”.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Eu II

Sou um hiato numa qualquer frase.
Talvez porque não sigo muitos padrões pré-estabelecidos e, mais importante que isto, tenho opiniões próprias sobre os mais diversos assuntos e quase sempre bem informadas e estruturadas.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Carvalhal rua!?

O Sporting atravessava o melhor período da temporada, tendo sido responsável por isso Carlos Carvalhal que impulsionou o crescimento da equipa no espaço de 2 meses. Atravessava até defrontar o Braga e o Porto!

Em relação ao Braga, o Sporting entrou bem, mas viu o Braga marcar de forma infeliz e defender a vantagem no marcador a partir desse momento. Liedson desta vez resolveu mal e nem Miguel Veloso conseguiu empatar. Pelo que fez o Sporting teria merecido o empate.
Com o Porto a história não se repetiu. O Porto mostrou-se muito ofensivo num jogo em que o Sporting se mostrou incapaz. Nem o golo de Izmailov tirou a equipa do buraco e com o terceiro golo do Porto a equipa ficou extremamente insegura e ineficaz. Perdeu e mereceu!


Falando do que me levou a redigir este texto: Carlos Carvalhal.

Herdou uma equipa numa situação complicada em vários parâmetros, mas é um facto que Carvalhal conseguiu recuperá-la em tempo viável para a esperança se reavivar em todo o clube. Se é verdade que só em Maio se fará o “saldo” da época, é também verdade que graças a ele o Sporting entrou numa curva ascendente para o sucesso (contemos os dois últimos jogos).

No início de Janeiro, Carvalhal acreditou que conquistara os adeptos, após a óptima exibição que o Sporting teve frente ao Leixões, vencendo 1-0, mas será verdade?

Parece que Carvalhal ainda não convenceu a todos. Ainda esta noite, após o Porto x Sporting, ouvi alguém dizer “Carvalhal rua!” e pensei de imediato “Este está cego, coitado! Para a rua porquê?
- Por ter mudado o rumo miserável do Sporting?
- Por ter restituído a confiança aos jogadores?
- Por ter dado esperança ao clube?
- Por o Sporting ter começado a dar uns toques na bola?
- Por ter feito o pleno na Carlsberg Cup?
- Por ter levado 6 vitórias consecutivas?
- Por ter perdido com o Braga e o Porto (equipas do topo) e não com uma qualquer equipa do meio da tabela?

Realmente, alguma massa associativa leonina não sabe o que faz, tanto assobia como aplaude… Sem qualquer critério!

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domingo, 31 de janeiro de 2010

Frenesim vampiresco

A febre com os vampiros recomeçou com a reedição dos livros de Anne Rice, tendo sido criado um frenesim exagerado em torno da fantasia, do terror e dos vampiros. O verdadeiro clímax da redescoberta do encanto do tema ocorreu aquando da adaptação cinematográfica dos romances de Stephenie Meyer.
Como já é hábito na sociedade consumista da qual fazemos parte, todos se agarram ao que é lucrativo e tentam rentabilizar a projecção que determinados assuntos têm.

Obviamente, em Portugal, a TVI tinha de investir em algo do género (Destino Imortal), mas não ficamos por aqui. Para além desta, também a SIC (Lua Vermelha) e a RTP1 (Diário do Vampiro) avançaram com projectos igualmente insonsos e débeis. Insonsos e débeis de tantas serem as semelhanças que existem com os romances de Stephenie Meyer (nomes de personagens e de títulos, guião e até o vestuário das personagens), apenas faltando os lobisomens.
Talvez ainda tenham todos, principalmente a SIC, de arcar com um processo pela Summit Entertainment…

Pior que a falta de originalidade é saber que os adolescentes vão adorar estas séries/novelas e, até que os vampiros estejam na moda, os beneficiários vão banquetear-se com as receitas televisivas.


Nota: não estou a defender Stephenie Meyers, apenas estou a pugnar este tipo de produções baratas que em nada nos dignificam.

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sábado, 30 de janeiro de 2010

A "avatar-mania" e os prémios

Com o anúncio da Century Fox relativamente às receitas de bilheteira de “Avatar”, James Cameron passou a ser o realizador dos dois filmes com maiores receitas. Para além disto, o filme venceu os Globos de Ouro de Melhor Filme e Melhor Realizador, prémios que são um bom indicador para os Óscares em Março.
E aqui está algo que não compreendo…

Tal como já tive oportunidade de referir aqui, gostei do filme no geral, mas não acho que seja caso para tanto alarido ou prémios. Tirando a tecnologia o filme não traz nada de novo e o guião, embora não esteja mal aproveitado, é previsível. Ou seja, não acredito que o filme justifique a atribuição dos Globos ou dos Óscares, o que é lamentável tendo em conta toda a expectativa que foi criada.
Já vi melhores filmes (lembro-me de Dança com os Lobos), estes prémios que atribuiram ao Avatar não são merecidos e provavelmente iram também receber a maioria dos Óscares (mais uma vez não merecidos), que são apenas distribuídos conforme os interesses da máquina de Hollywood.

Acredito que estes factos não deixem ninguém admirado, afinal de contas estamos a falar de Hollywood: grandes sucessos de bilheteira estão quase sempre associados a prémios. Para além disto, tudo foi feito para que o filme fosse impulsionado pela desmedida quantidade de marketing que fizeram/fazem para promover o filme e tudo o que esteja com ele relacionado. O que pessoalmente já me aborrecesse!

Com o marketing e agora os prémios, a mania do Avatar tem crescido exponencialmente de forma alucinante! O site da Rolling Stone até já manipulou fotografias de artistas, transformando-as para se parecerem com os nativos do filme. A título de curiosidade aqui ficam as possíveis aparências de Madonna e Britney Spears, respectivamente:



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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

iPad não me surpreende

É unicamente um iPod Touch em tamanho A4, consideravelmente mais leve e mais pequeno quando comparado com um portátil. Até mesmo o próprio Steve Jobs afirmou, no decorrer da demonstração, que “os netbooks não são melhores a fazer nada”.

Jobs disse ainda que estes “são apenas portáteis baratos". Desde quando é que 829€ por 64Gb  (máximo de gigas possíveis) é barato? Pela minha perspectiva é caro, até porque o produto tem pouco espaço e não apresenta nenhuma real inovação.

Isto é apenas um iPod Touch mais caro e com um tamanho diferente, ou seja, um portátil tem mais utilidade! Ora vejamos os seguintes factos que corroboram o que digo:
- Não tem leitor de CD/DVD/Blu-Ray;
- Não tem ranhura para flash cards;
- Não se consegue instalar o Adobe Flash;
- Não se pode correr mais de uma aplicação ao mesmo tempo;
- Não tem webcam;
- O espaço máximo é de 64Gb.

Mais palavras para quê?

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Portugueses ambientalistas

As últimas sondagens (VISÃO/SIC/Gfk/Socinov), sobre os princípios da população portuguesa em relação ao ambientalismo, indicam valores, que apesar de bons, estão ainda longe do desejável, no que diz respeito às práticas executadas pela população.

Embora se note uma mudança da atitude dos portugueses em relação ao ambiente, ainda há pessoas que não compreendem ser fundamental mudar hábitos, recusando-se a reduzir a utilização do ar condicionado ou a usar carros híbridos ou eléctricos, por exemplo.
Embora acredite que existe, neste tipo de sondagens, uma tendência para as respostas politicamente correctas são, no entanto, reais e visíveis os vários sinais de adesão a comportamentos ecológicos.

Podemos observar que muitas pessoas já se aperceberam da existência de uma necessidade de mudar.  Estes valores podem, por isso, pelo menos levar-nos a ficar um pouco mais optimistas. Afinal de contas, estamos muito melhores do que à dez anos, mas melhor seria se a nossa sociedade fosse mais rica em valores cívicos.

Talvez daqui a uma geração se vejam os efeitos...

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Limpar Portugal

A ideia original nasceu na Estónia onde, com a ajuda de 50 000 voluntários, o país foi limpo num dia. Em Portugal, foi criada a rede ning Limpar Portugal onde se desenrola um processo idêntico. Estima-se que serão precisas cerca de 100 000 pessoas, para que a acção seja um sucesso, e o dia previsto para a limpeza é o pré-primaveril 20 de Março de 2010.

O desejado seria termos o sucesso experienciado pelos estonianos, mostrando ao mundo que quando nós, os anónimos portugueses, nos juntamos conseguimos. Infelizmente ainda somos poucos, comprovando o que já é habitual num país sem cidadania, como Portugal: nestas temáticas o trabalho sobra sempre para os poucos que ainda a têm.
Muito julgam ser apenas uma utopia, será?


Nota: até lá resta saber se existem licenças dadas pelas autarquias para que a limpeza possa ser efectuada sem coimas…

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carlsberg 09/10 – O fim das jornadas

Ontem à noite, Benfica, Sporting e Porto foram vencedores, garantido o primeiro lugar dos seus grupos e o apuramento imediato para as meias-finais da Carlsberg Cup. Também a Académica foi apurada por ser o segundo melhor classificado na comparação dos três grupos. Com os gigantes apurarados para as meias-finais uma coisa é já certa: independentemente dos jogos seguintes, realizar-se-á um derby com emoção garantida!


Benfica vence Rio Ave
Talvez o jogo mais importante da jornada. Quem viu (como eu) apercebeu-se que o Benfica teve de defrontar um Rio Ave que investia em jogadas perigosas quando detinha a posse de bola. Aliás, foi o Rio Ave quem começou por dominar o jogo, só depois o Benfica acordou.
Depois do intervalo vieram as verdadeiras emoções! O Benfica esteve melhor e marcou, mas o Rio Ave continuou a pressionar e conseguiu empatar o jogo. Com o golo da Académica tudo fazia prever que o resultado actual eliminasse o Benfica da competição. Notou-se então uma enorme pressão exercida pelo Benfica que necessitava do golo da vitória para se apurar e este foi conseguido por Di María. Só foi pena Kardec ter o seu golo negado pelo poste, duas vezes.
Foi um jogo bastante disputado.


Sporting vence Trofense
Do pouco que ouvi na rádio, o jogo não passou do meio-campo com o Trofense a controlar a área, mas sem criar perigo. O Sporting apresentava-se retraído, mas mesmo assim aproveitou uma das poucas oportunidades para marcar o golo da partida. O Trofense ainda tentou reagir, mas não conseguia elevar o seu jogo o suficiente para chegar a um empate, nem a defesa sportinguista deixava que o perigo chegasse à sua baliza.
O Sporting fez o pleno naquele que foi um jogo em que Liedson resolveu depois da polémica, mas não sem alguma luta.

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domingo, 24 de janeiro de 2010

Crise! Que futuro...

Quando todos dizem que há crise, mas ninguém apresenta medidas para a combater, é necessário procurar pelo menos alguma informação, nem que seja para nos mantermos dentro do assunto e mantermos os olhos um bocadinho mais abertos.

Na passada sexta-feira, dia 22, decorreu uma palestra intitulada “Crise! Que futuro…”, em Almeirim. Tendo como mote a actual conjuntura económica, A. Xarim (economista) apresentou o assunto com seriedade, tendo por base factos, estudos, opiniões de especialistas e um espírito crítico algo sarcástico.
Criou-se uma certa dinâmica que nos permitiu ouvir, questionar e debater, embora uns mais fervorosamente que outros, durante as 3h30 em que a palestra decorreu.

Pessoalmente, considero-o um tema actual e sê-lo à nos próximos anos, pois (o Sr. Xarim que me desculpe) considero mais verosímil que o gráfico referente à evolução da recuperação económica seja em “W”. Quanto à bancarrota portuguesa, é uma problemática um tanto ou quanto infundamentada e acreditem que há países em pior situação, como a Islândia.

Depois do que já presenciamos, é notório que a solução passa mesmo por um caminho totalmente diferente, visto que já várias foram as vezes que percorremos este trilho, acabando sempre da mesma forma. Pois já dizia James Hunter: “se continuar a fazer as mesmas coisas, obterá os mesmos resultados”.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Depois do pico da gripe II: factos

Agora que já se está a completar um mês após o pico (garantia dada pela Ministra da Saúde e pela secretária-geral da OMS), o alarme mundial já se está a esvanecer e as farmacêuticas já lucraram com a corrida dos países às vacinas, que acabaram por ficar armazenadas em stocks aos milhões, o que vejo e concluo ao olhar para trás?

Vejo aquilo que via no início, quando o pânico se instaurou na sociedade e os meios de comunicação explodiram numa onda de reportagens sensacionalistas e manipuladoras:
- vejo médicos (ainda hoje) desinformados, cujas afirmações são inconsequentes;
- vejo um alargado conjunto de pessoas sem espírito crítico que acatam tudo aquilo lhes ordenam;
- vejo que desde Maio (altura em que a doença foi notificada no país) até fins de Dezembro  o número de mortes, que poderiam ocorrer em Portugal, nem se aproximou  do número avançado pelo director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical: 75 000 mortes; em Portugal, morreram 57 pessoas e não 75 000 ;
- vejo que, como já é habitual, é tudo movimentado pela ganância tendo como único objectivo o lucro, sem olhar as meios.

Concluo que tinha razão e que agora, com o decorrer do Inverno, resta-nos apenas a gripe sazonal que prolifera (essa sim) pelo mundo nesta altura do ano, matando milhares de pessoas. Parece-me a mim bem mais real, não só mas também em número de contágios e de mortes, que a gripe A.

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Depois do pico da gripe I: vacinação

Após um aparato tão exagerado em relação à gripe A, apareceram as miraculosas vacinas e toda a consequente polémica relacionada com estas.

O pico previsto para ambas as gripes estava relacionado com o aumento dos dias chuvosos e frios, sendo o objectivo da campanha de vacinação evitar o aumento do número de infectados. Vários foram os médicos que, sem lerem as bulas das vacinas, disseram que não existia qualquer perigo, não tendo embora certezas em relação às suas consequências.


Não fui vacinada nem tão pouco desejo sê-lo, ainda me lembro das aulas de História para saber que outras epidemias deixaram consequências graves graças às vacinas miraculosas. Tomo como exemplo a vacinação contra a varíola como a mais frequente causa da doença iatrogénica, tal como nos é reportado pelo famoso British Medical Journal de 1967.

Obviamente, é imperativo que continuemos a tomar medidas gerais de prevenção de contágio e a educar os mais pequenos, e a nós mesmos, para as mesmas.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cracker ou vírus?

Alguns terão notado que o blogue foi vitimado.

É verdade! Quando dei por isto, todas as definições encontravam-se alteradas e os widgets apagados, devido a um qualquer cracker ou vírus. Felizemente os artigos e os comentários não ficaram danificados, restando agora o prejuizo de tempo que terei a reformular tudo. Espero que ao fim do dia de amanhã já esteja novamente apresentável e recomendável!

Aparentemente não sou a única sofrer este tipo de "ataque" e já há quem diga que esta é uma pequena praga!  Fica aqui o aviso a todos os internautas e bloguistas.


PS - Agradeço às duas pessoas que me notificaram sobre o assunto.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Santana Lopes condecorado

O Presidente da República procederá hoje à condecoração de Pedro Santana Lopes com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, por “destacados serviços prestados ao País no exercício das funções dos cargos que exprimem a actividade dos órgãos de soberania ou na Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia, em particular” (ou pelo menos é esta a justificação).

Um ano e meio após ter exigido uma condecoração para si mesmo, Santana Lopes será condecorado. Na verdade, era o único ex-Primeiro-Ministro que ainda não tinha uma distinção.

Tudo isto é mais satírico por a condecoração ser dada por Cavaco Silva, exactamente aquele que em 2004 o apelidou de “má moeda”, tendo estas palavras ficado ligadas à queda do Governo de Santana Lopes. Existe portanto uma notória contradição, pois se primeiro ajuda a derrubar Santana Lopes agora condecora-o, levando-nos a indagar se está a condenar a atitude do então Presidente da República (Jorge Sampaio), se é uma manobra política ou ambas?

Na minha modesta opinião, é uma manobra política de certeza, pois não compreendo que acto tão honroso terá este homem executado para merecer esta distinção. No entanto, estas condecorações também já estão desprovidas de qualquer significado nos dias de hoje...

É uma verdadeira anedota!

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Roxxxy

Chama-se Roxxxy e, sim, os três “x”s denunciam-na. Foi apresentada em Las Vegas, como a boneca-robô mais sofisticada até hoje criada.
Tem corpo de modelo, a pele parece humana e o utilizador pode escolher a copa, o cabelo e o tom de pele que deseja. Segundo o seu criador, Douglas Hines, tem personalidade, entende, escuta, fala, sente quando é tocada e dorme. Gosta do que o utilizador gostar (vindo preparada para falar de carros e futebol) e pode ser ligada à internet para actualizações.
Esta é a 8ª maravilha do mundo masculino!

Vantagens:
- Não há necessidade de engate;
- Não se desculpa com dores de cabeça;
- Não é menstruada;
- Nunca se irrita;
- Faz o que algumas mulheres não querem ou não podem;
- Tem garantia de satisfação.

Desvantagens:
- O preço: 5000 euros;
- Não mexe os membros de forma autónoma;
- Se dorme pode ressonar;
- Pode acabar a bateria inoportunamente;
- Não consegue aprender certas coisas;
- Não existe toda a parte humana.

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Prof. Bambo, vidente ou burlão?

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidirá amanhã se o Professor Bambo vai ou não a julgamento por alegada prática de burla. O auto-intitulado vidente, alegadamente, defraudou agora 16 pessoas, tendo sido indiciado por burla e ofensa à integridade física por uma destas, visada em cinco mil euros (as outras quinze desistiram da queixa por uma compensação financeira).

Sou céptica em relação a este tipo de temáticas, o que talvez derive da minha falta de crenças neste tipo de entidades superiores por formação e interesse na área científica. Mas o preocupante não é eu não acreditar, é existirem pessoas que acreditam nessas mesmas entidades e na sua representação mundana através deste homem. Procurando-o para a resolução de todo o género de problemas, pois este senhor é polivalente, e esquecendo-se que são os seus problemas, logo passa pelas próprias pessoas a sua resolução.

Perdoem-me os defensores, mas este Prof. Bambo é um autêntico fracasso. Que melhor forma de o observar? Com tantas investigações e tantas queixas por burla, é óbvio que não obtém resultados (nem para os outros nem para si). Reparem que este iluminado até possui filiais espalhadas pelo país, ou seja, além de polivalente também é omnipresente, pois garante não ter colaboradores!
Além disso, porque não joga no Euromilhões? Sempre lhe rendia mais do que andar a pedir 1000euros por consulta aos tolos que lhe caiem na rede!

Com isto já desafiei os poderes ocultos, se eu desaparecer foi por ter levado com uma macumba estranha num qualquer idioma ininteligível.

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Avatar



Vi ontem o aclamado filme de James Cameron. Talvez a expectativa que tinha já fosse demasiado elevada para me poder impressionar, mas gostei.

Não é nenhuma Laranja Mecânica, a história não é complexa, nem intelectual e é bastante previsível, no entanto, o guião não é mal utilizado. É-nos demonstrado que os erros do ser humano são reproduzidos no futuro, fazendo uma analogia directa à colonização e à defesa dos interesses pessoais (tomemos o exemplo dos EUA e do petróleo).

Quanto aos personagens, considero-os demasiado rasos. O vilão do filme parecia uma caricatura do Hitler, mas o verdadeiro destaque é para Zoë Saldana, que encarnou na perfeição a nativa Neytiri.

Os efeitos especiais cativaram-me. O meu fascínio apenas foi ligeiramente abalado pelo exagerado tempo de duração do filme (2h42m), se bem que os detalhes que Cameron apresenta sobre o mundo que criou são bem-vindos, devido ao conjunto de cenários maravilhosos e criaturas fantásticas. Mesmo assim não acho credíveis as quedas de água existentes nas “ilhas suspensas”, de onde vinha a água?

De uma forma inteligente, é explorada a relação que a tribo tem com a natureza, enquanto o mundo nos é apresentado, passando ao espectador uma mensagem ecológica de forma natural.

Para mim o grande ponto forte em relação a Cameron, neste filme, é mesmo o facto de que embora exista um inevitável romance, ao contrário do que fez com Titanic, não centrou o filme nisso, expandindo-o e aprofundando-o.

Se em 2D foi bom, imagino que a experiência em 3D seja muito compensadora.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Casamento homossexual e adopção

O casamento homossexual foi matéria discutida no parlamento português no passado dia 8, mas muito se escreveu/escreve/escreverá sobre a temática.

No meio da polémica ficar-me-á na memória a seguinte pérola, dita por um qualquer homossexual, numa reportagem da TSF sobre a possibilidade de ocorrer um referendo subordinado ao casamento homossexual: “as maiorias não devem opinar sobre os direitos das minorias”. Nem comento tal frase, mas deixo aqui explícito que referendar sobre isto era não ter pena dos cofres do Estado.

Em relação ao casamento propriamente dito, já o CDS-PP tinha alertado que a forma como o tema estava a ser conduzido levaria a que, eventualmente, o PS fosse “obrigado” a incluir a adopção na lei. Eu anui, na altura, em concordância.

A intenção original era legislar o casamento tornando-o possível independentemente da orientação sexual. Se é certo que a legislação relativa à possibilidade de contrair matrimónio acaba com a desigualdade de direitos; é também necessário referir que, constitucionalmente, qualquer casal tem o direito de adoptar e ao vedar este direito estamos a criar, novamente, uma desigualdade de direitos. Não precisamos do Sr. Marcelo Rebelo de Sousa para concluir isto, é uma questão de lógica.
Há quem argumente que o casamento e a adopção são coisas diferentes e devem ser tratadas de maneiras diferentes. Não duvido, mas daí a entrarmos em actos discriminatórios sem sequer termos debatido a questão e zelando pelo interesse de alguns ao invés de zelar pelo interesse da criança, parece-me demasiado pretensioso.

Numa coisa o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa tem razão, com o chumbo por parte do Tribunal Constitucional, gerar-se-á um novo centrar de atenções num tema que em nada tem haver com as preocupações que deveriam ser consideradas em relação ao país. Ou não tivesse Portugal mergulhado numa conjuntura económica sufocante.

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O que já visitei



Visitei Portugal inteiro (bendita auto-caravana), uma parte de Espanha e, oportunamente, tive um cheirinho de França e da Alemanha. Uma breve lista de algumas das cidades estrangeiras que vi:
- Santiago de Compostela, Pontevedra, Vigo (Galiza, Espanha)
- Córdoba, Granada, Sevilha, Serra Nevada, Málaga, Cádiz, Huelva, Gibraltar, Marbella, Tarifa (Andaluzia, Espanha)
- Barcelona, Lloret de Mar (Catalunha, Espanha)
- Badajoz (Extremadura, Espanha)
- Châteauroux (centro de França)
- Estugarda (Alemanha)

Ainda há um mundo inteiro à espera para ser descoberto pelos meus olhinhos curiosos. Este ano quero visitar a fronteira franco-espanhola, Madrid, Paris e Londres.

Pode ser que corra bem e se concretize...

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Governo e Professores...

… lançaram fumo branco, no passado dia 8.
Após o impasse negocial, finalmente, o Governo e os sindicatos chegaram a acordo sobre o Estatuto da Carreira Docente e o Modelo de Avaliação da classe. Como em qualquer negociação, houve um conjunto de cedências de ambas as partes, o que apenas veio provar que a arrogância de Maria de Lurdes Rodrigues foi um enorme erro, que se prolongou quatro longos anos.

Não conheço o conteúdo do acordo, mas considero-o positivo pelo simples facto dos professores deixarem de ter motivos para continuar com a desestabilização do ensino português, saindo por isso os alunos beneficiados.
No entanto, não podemos esquecer que nem tudo são rosas. São mais de 80% os professores classificados com “Bom”, o que levanta duas questões pertinentes perante uma percentagem tão elevada: Será que o modelo de avaliação foi corrigido? Onde vai o Governo cortar no Orçamento de Estado para arcar com o compromisso que assumiu? Se a Educação e a Escola ganharem com este acordo aí este já terá valido a pena, embora talvez o custo seja descomunal.

Independentemente disto, depois de ter marcado de forma negativa a legislatura anterior, este é um assunto que em grande parte já está resolvido.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sarcasmo: como eu o vejo

Julgo que sempre existiram nas sociedades pessoas mais inteligentes e sagazes, posso por isso afirmar que o sarcasmo sempre existiu. No entanto, observo que cada vez mais existe um uso desmedido do sarcasmo (que apenas o banalizou) e uma menor compreensão do mesmo (gerada pelas fracas capacidades e pelo débil crescimento e enriquecimento pessoal, provocado pela falta de convivências, experiências e cultura).
Indubitavelmente, o sarcasmo é de uma inegável inteligência, sendo por isso uma confirmação do intelecto daquele que é sarcástico e deixando visível a carência das capacidades que lhe são inerentes a nível da sua detecção e compreensão nos restantes indivíduos.
O sarcasmo é, na minha opinião, uma das mais curiosas aptidões do cérebro humano.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sarcasmo: biologia

Todos já sabem qual o local do cérebro que detecta o sarcasmo, o que poucos sabem é que este local apenas o detecta (não o torna compreensível) e que existem pessoas que nem o conseguem identificar.
Para conseguirmos detectar e compreender o sarcasmo, é necessário sermos perspicazes e inteligentes, de forma a compreendermos a linguagem, as interacções sociais e o contexto que serve de fundo à situação, enquanto apreciamos o humor do outro e os seus pensamentos. Para além disto, é necessário entender a mensagem no seu sentido literal e detectar na mesma todo um conjunto de exageros e distorções necessárias à sua real percepção.
Isto quer dizer que, dependendo da conjugação destas capacidades ,uma pessoa pode ou não entender a razão de alguém exclamar “Que tempo maravilhoso!”, quando uma estrada está cortada devido à neve, tornando impossível o regresso a casa.

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