quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lisboa

A Lisboa que eu visito regularmente é a Lisboa que eu adoro.
Uma Lisboa de fadistas e poetas. Em tempos também de varinas, ardinas e aguadeiros, onde resistem os candeeiros e os azulejos, que nos dão ainda um pesudo-retrato da nossa antiga Lisboa.

Não sei se por ser diferente ou se por ser uma das duas únicas cidades que realmente considero “cidades” no nosso país, é diferente. Lisboa está, para mim, envolta num mar de diferentes expressões, que muitas vezes não consigo identificar, e tem um misticismo próprio, tão diferente e tão português, que me abraça e me faz querer ficar apenas para a sentir e a viver.

Talvez nada disto seja verdade e, de facto, a Lisboa que eu adoro apenas tenha algo de similar à minha pessoa na sua discrepância, na sua desconformidade congruente, no seu encontro consigo mesma tão diferente e tão igual a tudo o resto, nas surpresas, nas suas colinas…

Adoro Lisboa e aceito-a assim!

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