domingo, 12 de dezembro de 2010

Arte em crise

Se a humanidade está em crise, é natural que isso se reflicta nas várias esferas que compõem o nosso mundo. Por isso, quase posso afirmar que, em consequência desta mesma crise mundial, também a arte se encontra em crise. Esta dedução advém do facto de a arte ser, no fundo, uma obra que reflecte a projecção do ser humano.
Falando de arte, para além da crise que assola este domínio, denota-se uma gradual predominância da arte que domina através da captação da atenção pela beleza agradável, que, por ser geral, é compreensível e apreciável.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É Natal!?

Cada vez o Natal começa mais cedo, ou pelo menos é o que nos querem fazer acreditar. Ainda faltavam quase dois meses para o Natal, é já se começavam a enfeitar as ruas com luzes e a adornar as montas das lojas.

Pessoalmente não gosto muito do Natal (com excepção das prendas, de celebrar no dia 25 o aniversário da minha avó e de até achar alguma piada às luzes que ornamentam as ruas durante a noite.) Tirando estas três excepções o Natal é algo penoso e considero que seja uma época para e das crianças!

Quando era criança, adorava o Natal. Era motivo para juntar uma grande parte da família em minha casa (40/45 pessoas). Com aquela idade não podia comprar o que queria, logo a ideia de me darem o que queria naquela noite, tornava tudo muito mais entusiasta, havia uma antecipação bastante estimulante, e dava um fascínio especial até mesmo à época em si.
Progressivamente, houve uma natural expansão familiar, pois as pessoas crescem, relacionam-se e eventualmente constituem a sua própria família e têm de conciliar, ou não, a sua família e a do parceiro ou optar por uma das duas, por isso o número de pessoas que compareciam foi sendo gradualmente reduzido para metade ou menos, numa tentativa de todos agradarem a gregos e a troianos.

Entretanto deixei de ser criança e passei a comprar esporadicamente o que quero, para além disto o mais habitual é querer coisas que são difíceis de serem outras pessoas a comprar. Foi nesta altura que o Natal perdeu totalmente o encanto que tinha e o comecei a percebe-lo de outra forma. Embora goste de estar com a família, até porque é a oportunidade anual, por excelência, para rever pessoas com as quais no resto no ano tenho muito pouco contacto, recuso-me a viver o Natal desta nova forma.

O Natal como eu o observo, é desprovido de magia e resume-se a uma penosa peregrinação a locais completamente cheios de pessoas com a mesma tarefa, escolher presentes. Pior do que isto é que no fim acabam por gastar rios de dinheiro em algo que as pessoas não precisavam ou até nem querem. Depois sucedem-se almoços e jantares, que parecem não ter fim, onde todos agem como se o mundo fosse maravilhoso, tentando ignorar a realidade.

É esta a razão pela qual esta data não passa de mais um dia no meu calendário, que se torna especial por ser o dia em a minha avó comemora o completar de mais um ano de vida.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Gripe A, um ano depois

Após a gripe aviaria tivemos o (des)prazer de nos depararmos com a polémica gripe suína, mas volvido um ano já ninguém fala sobre este assunto e poucos são os que se lembram das várias controvérsias que se geraram em torno desta gripe tão especial.
A sociedade parece ter-se esquecido do vírus e isso acontece sem grandes surpresas, pois o assunto deixou de ser rentável. No fundo, quem podia lucrar com a toda esta questão já encheu os bolsos e agora parece que o vírus já nem sequer existe.
Expus a minha teoria e as minhas conclusões finais, tendo por base factos reais e números concretos. (In)felizmente pude constatar que tinha razão e que as estimativas iniciais não correspondiam, nem de perto nem de longe, à situação real; infelizmente as manobras para lucro de alguns continuam a surgir sem que a maioria se aperceba.

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