terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Poetizar-me...

Não, não sou poetisa, mas tenho um gosto especial por palavras. São elas mesmas que várias vezes me versejam, pela língua e pelos dedos, numa arte singela de expressar sentimentos ora doces ora amargos. Poetizo-me, retrato-me, desvendo-me, percebo-me e experiencio uma pseudo-ausência de mim própria quando escrevo.
Dois aspectos que são simultaneamente bons e menos bons de escrever prendem-se com o leitor que, normalmente, não consegue interpretar ou dar a conotação correcta ao que lê e, muitas vezes, é-lhe imperceptível o tom em que tais palavras seriam entoadas se proferidas.

Foram tantas as vezes que já me revelei a um caderno… De facto, foi a primeira relação conjugal que tive, mas não a mais fácil.

2 comentários:

  1. De certa forma isso seria um prazer e um desprazer simultâneo, pelos temas e a forma como retratava tudo.
    Um pouco sufocante.

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