segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sarcasmo: como eu o vejo

Julgo que sempre existiram nas sociedades pessoas mais inteligentes e sagazes, posso por isso afirmar que o sarcasmo sempre existiu. No entanto, observo que cada vez mais existe um uso desmedido do sarcasmo (que apenas o banalizou) e uma menor compreensão do mesmo (gerada pelas fracas capacidades e pelo débil crescimento e enriquecimento pessoal, provocado pela falta de convivências, experiências e cultura).
Indubitavelmente, o sarcasmo é de uma inegável inteligência, sendo por isso uma confirmação do intelecto daquele que é sarcástico e deixando visível a carência das capacidades que lhe são inerentes a nível da sua detecção e compreensão nos restantes indivíduos.
O sarcasmo é, na minha opinião, uma das mais curiosas aptidões do cérebro humano.

6 comentários:

  1. O pior é quando as pessoas utilizam esta sua capacidade cognitiva com um meio para humilhar os outros, minha cara.

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  2. É um facto que muitos usam o sarcasmo de forma agressiva, como meio para provocar, instigar ou magoar os outros. Neste caso o sarcasmo pode, obviamente, não ser apreciado pelos restantes.

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  3. E não nos podemos esquecer que o humor diverge segundo a cultura. Com efeito, as pessoas de diferentes países reagem de modo diferente perante a mesma situação.
    Tome-se o exemplo da comédia britânica “Mr. Bean” ou “Britcom” que, por terras lusitanas, não arrancou tantas gargalhadas como na Inglaterra.

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  4. É evidente que o humor é algo cultural, mas considero que existe uma panóplia de situações que são transversais a este tipo de comportamento, podem, no entanto, é ter contextos diferentes.

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  5. Já agora, ironia e sarcasmo não é a mesma coisa?

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  6. A ironia é a figura retórica com que se exprime o contrário do que se quereria dizer, enquanto o sarcasmo está mais relacionado o escárnio.

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