José Manuel Anes, presidente do OSCOT, afirmou que a vivenda em Óbidos, identificada pelas autoridades portuguesas com material explosivo, era uma base da ETA e referenciou ainda que "não se excluiu a hipótese de haver mais uma ou outras casas em Portugal”.
Ainda à poucas semanas o Ministro da Administração Interna (Rui Pereira) referiu , aquando da operação que levou à captura de dois elementos da ETA em Torre de Moncorvo, que não havia bases da ETA em Portugal e que nem havia indícios disso. Agora é identificada esta vivenda e o presidente da OSCOT profere estas declarações.
Na altura a afirmação foi duvidosa. O Sr. Ministro baseou as suas afirmações apenas naquilo que o seu homólogo espanhol lhe disse e não em qualquer investigação. Rui Pereira afirmou à Renascença que “ele disse-me que não há indícios dessa natureza”.
Quem poderá confiar nas suas palavras de hoje em diante, Sr. Ministro?
Facto é que há muito tempo os espanhóis vinham a notificar-nos sobre isto e agora José Manuel Anes sublinha que o objectivo da ETA "é estabelecer uma base em Portugal”.
Qualquer pessoa razoável percebe que é necessário investigar e não apenas basear-mo-nos em afirmações que alguém externo ao país diz. E chegam estes senhores a ministros...
ResponderEliminarQuando Rui Pereira fez essa afirmação não existiam factos nos quais se pudesse basear. Realmente, todo este assunto carecia de investigação e, posteriormente, de uma análise profunda.
ResponderEliminarO que o ministro disse foi um tiro no escuro. Na altura não existia nada, em termos factuais, que lhe permitisse afirmar ou desmentir se existiam ou não bases da ETA em Portugal.
ResponderEliminarAgora houve esta reviravolta. O que virá a seguir?
Ainda começam a mandar bombas cá por Portugal!!
ResponderEliminarTambém não se perdia muito...
Acho que não chegará a tanto, até porque as bases da ETA em Portugal têm como objectivo ataques na vizinha Espanha.
ResponderEliminarConcordo Célia!
ResponderEliminar…
Não se perdia muito? Mede as palavras Miss. É o nosso país e a ETA é uma organização terrorista.
O Sr. Rui Pereira precipitou-se porque, deduzo eu, devia estar mal informado. O que é inadmissível tendo em conta o seu cargo!
ResponderEliminarSão políticos, só querem dinheiro querem lá saber do resto...
ResponderEliminarE também acredito que a presença da ETA não põe em risco a nossa segurança interna, Célia. A frente de "batalha" deles não é aqui.
ResponderEliminarA verdade é que mesmo assim lá no norte correu bem a captura daqueles dois etarras.
ResponderEliminarEsta é uma chaga de Espanha que já chegou a Portugal. Temos de unir esforços numa procura pelo bem comum, caso contrário estaremos a ser coniventes com as terríveis práticas terroristas levadas a cabo pela ETA.
ResponderEliminarIndependentemente de pôr ou não em causa a segurança do país e a nossa segurança pessoal é terrorismo.
ResponderEliminarTemos de acabar com isto!
Falar é fácil, mas essa gente é pior que ratos.
ResponderEliminarPelo que se observou em Trás-os-Montes tornou-se óbvio que a cooperação entre Portugal e Espanha é possível e, no fundo, é isso mesmo que se requer para o combate a este tipo de crimes.
ResponderEliminarResta-nos aguardar...
Já tudo cá chega ao nosso Portugal, só falta outra gripe.
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