… lançaram fumo branco, no passado dia 8.
Após o impasse negocial, finalmente, o Governo e os sindicatos chegaram a acordo sobre o Estatuto da Carreira Docente e o Modelo de Avaliação da classe. Como em qualquer negociação, houve um conjunto de cedências de ambas as partes, o que apenas veio provar que a arrogância de Maria de Lurdes Rodrigues foi um enorme erro, que se prolongou quatro longos anos.
Não conheço o conteúdo do acordo, mas considero-o positivo pelo simples facto dos professores deixarem de ter motivos para continuar com a desestabilização do ensino português, saindo por isso os alunos beneficiados.
No entanto, não podemos esquecer que nem tudo são rosas. São mais de 80% os professores classificados com “Bom”, o que levanta duas questões pertinentes perante uma percentagem tão elevada: Será que o modelo de avaliação foi corrigido? Onde vai o Governo cortar no Orçamento de Estado para arcar com o compromisso que assumiu? Se a Educação e a Escola ganharem com este acordo aí este já terá valido a pena, embora talvez o custo seja descomunal.
Independentemente disto, depois de ter marcado de forma negativa a legislatura anterior, este é um assunto que em grande parte já está resolvido.
Com isto a carreira dos professores vai tornar-se melhor do que qualquer outra, pelo menos na Função Pública.
ResponderEliminarÉ certo que a instabilidade gerada pelos docentes não era em nada benéfica para os alunos, porém e não esquecendo as perguntas que colocou, não seria também altura de reestruturar a Educação? Este é também o caminho para sairmos da tão aclamada crise.
O Sócrates fez muitas cedências ou foram os professores que obrigaram o PM a dar o braço a torcer?
ResponderEliminarForam demasiadas cedências, pelo que ouvi dizer, mas também este assunto já enjoava.
Acredito que a cedência tenha sido feita por ambas as partes, tanto pelo Primeiro-Ministro como pelos sindicatos que assinaram o acordo (8 em 14 é necessário referir). No entanto, continuam a esquecer-se outras problemáticas.
ResponderEliminarReforço ainda que concordo e indago-me sobre onde irá o Governo arranjar o dinheiro para arcar com o compromisso que assumiu.
A Educação está doente começando pelas próprias escolas e pelos que nelas leccionam. Não sei se é necessário ocorrer uma reestruturação profunda, mas é certo que ainda falta um longo caminho a percorrer nesse sentido.
ResponderEliminarO Primeiro-Ministro quer poleiro e sabe os riscos que corre. Corre-os em dobro se não agradar a algumas classes durante a corrente legislatura, principalmente se tivermos em conta a conjuntura política actual.
Há quem afirme que foram os sindicatos a vergar o Governo, discordo!
ResponderEliminarTenho de bater palmas aos dois sindicatos mais representativos, porque conseguiram tornar-se na classe em fim de carreira mais bem paga a nível europeu.
Mais uma vez as pessoas olham apenas para os seus interesses em detrimento do interesse comum.
A classe mais bem paga e menos produtiva.
ResponderEliminarTal como disse, enterram machado de guerra, mas talvez com um custo exagerado!
Um custo mais do que exagerado e agora juntaram-lhe o dos enfermeiros... Onde é que vamos parar?
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