- O que se esconde por trás da pandemia da gripe A?
- Que informação não é conhecida do público?
- Porquê a insistência em notícias que apenas geram o pânico?
São estas as perguntas a que me proponho responder com base em números da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Concelho Nacional de Segurança, não esquecendo que o mercado da indústria farmacêutica apenas é rentável quando existem doentes.
Cronologia
Em Março de 1997, foi descoberto na China o primeiro caso de gripe A, pelo subtipo H5N1, mais conhecido como gripe aviaria. Em Dezembro do mesmo ano, a gripe aviaria havia infectado 18 pessoas e causado a morte a outras 6.
Em meados de 2005, foi reportada a gripe aviaria em humanos no noroeste da China e no leste da Rússia. Em Genebra, na Suíça, a OMS alertou que com uma eventual epidemia da gripe aviaria e humana os números de pessoas que poderiam morrer chegaria aos 7,4 milhões. No fim do ano, Bush visita a sede do Instituto Nacional da Saúde em Maryland comentado que a gripe aviaria nos EUA poderia matar 2 milhões de pessoas.
Em Junho de 2006, foi noticiado que a OMS considerava muito provável que tivesse ocorrido o primeiro caso de transmissão humana, em Sumatra, onde 8 pessoas foram infectadas, mas nenhuma morreu. Em Julho, já nada se falava da gripe aviaria.
Hoje as sociedades padecem do impacto paranóico e abusivo da nova epidemia da moda: a gripe suína (gripe A, subtipo H1N1).
Números
Dos 2 milhões de mortes estimadas que poderiam ocorrer nos EUA por gripe aviaria, não ocorreu nenhuma e a nível mundial as mortes ficaram longe da previsão dos 7,4 milhões com apenas 272 pessoas.
Parece um número bastante elevado, mas, fazendo as contas, anualmente a gripe aviaria foi a causa de morte de 39 pessoas por ano enquanto que a gripe sazonal, em igual período, matou 500 000. pessoas. Segundo o Concelho Nacional de Segurança, uma pessoa teria mais probabilidade de morrer electrificada por um raio do que pela gripe aviaria.
Segundo a OMS, a gripe suína, até meados de 2009, causou 382 mortes em todo o mundo, mas se compararmos com outras doenças:
- 2 milhões de mortes por malária (evitável com mosquiteiro)
- 2 milhões de morte por diarreia (evitável com soro)
- 10 milhões de mortes por doenças curáveis, como o sarampo ou a pneumonia
Contudo, a insistência mediática com a gripe suína parece imutável, mas porquê?
Lucro da indústria farmacêutica
Em 1996, a farmacêutica Gilead Sciences patenteou o Tamiflu como eficaz para vários tipos de gripe, de entre elas a gripe aviaria.
O governo dos EUA, no fim de 2005, tomou uma medida preventiva em relação à gripe aviaria, por se calcular que poderiam morrem 2 milhões de pessoas nos EUA. O Sr. Bush aprovou uma previsão orçamental de 7,1 biliões de dólares para planos de prevenção e medicação, dos quais 1,2 biliões de dólares estavam destinados a elaborar e adquirir 20 milhões de doses de vacinas contra a gripe H5N1. Ninguém morreu.
Ao surgir a
gripe suína: a mesma farmacêutica, a mesma vacina e mais uns bons milhões investidos por vários países para a elaboração e aquisição da vacina. Compreende-se que seja algo que preocupe a todos
, mas mesmo em relação às mortes que esta doença já causou (382), doenças curáveis continuam a matar muitas mais pessoas (10 milhões)!
Abram os olhos! Não é difícil perceber o que se passa… Que melhor maneira existe de comercializar senão gerar uma necessidade com base com medo e na paranóia da sociedade? Meus caros, estão a negociar com a nossa saúde e para isso mantêm a sociedade num estado de sufoco.
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