sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bruxelas, Bélgica

Vários motivos deram origem ao cancelamento dos planos originais para as viagens de 2010, mas houve um ponto bastante positivo: a possibilidade de ocorrer uma viagem inesperada à Bélgica.
Assim foi!

Quase sem dar conta aterrei em Bruxelas, o centro da União Europeia, e automaticamente ocorreu-me que aquela poderia ser a cidade ideal para o André P. e o João S., tendo em conta que existem naquela cidade 400 tipos de cerveja.
O tempo era escasso, mas pude ter um vislumbre do que é a cidade através da abrangente rede de autocarros modernos que a serve (integrados com o metro e com hora certa para passar). Infelizmente, foi mesmo só um vislumbre e nem consegui tirar fotografias com qualidade.

Na memória trago as imagens das avenidas e o contraste, por vezes demasiado estrondoso, existente na arquitectura dos vários edifícios. No entanto, e sem qualquer estranheza, uma grande parte das minhas memórias está relacionada com as particularidades do trânsito, que tanto me relembrou Lisboa, como me fez sentir num pequeno mundo à parte.

Semelhanças
- O elevado tráfego, cujas longas filas se assemelhavam às da 2ª Circular em hora de ponta;
- Uma praça inteiramente tomada por carros, que me relembrou algumas fotos da Praça do Comércio datadas da década de 70.

(Boas) Diferenças
- As placas, que estão gravadas em duas línguas (o francês e o flamenco) e oferecem inúmeras indicações úteis, não só mas também, aos turistas. São tão escassas em Portugal.
- Um mundo para as bicicletas, existe um conjunto de infra-estruturas que permite aos ciclistas a inteira mobilidade pela cidade, não se resumindo as mesmas apenas a ciclovias e estacionamentos para bicicletas, existe também uma preocupação em relação à sinalização vertical e luminosa específica para bicicletas (mesmo sem existirem milhares de ciclistas). Algo que ainda não se vê pelas nossas cidades.
- O sinal verde, que abre para os pedestres e para os carros da rua transversal ao mesmo tempo, definindo-se a prioridade pelo que dita o código da estrada. Uma premissa bastante incumprida na Avenida da República por alguns automobilistas que vêm do Campo Pequeno.

Embora tenha encarado uma cidade tão formal e fria, não consegui afastar a sensação de que Bruxelas pode ser mais do que apenas o centro administrativo e político da União Europeia. Talvez por de trás da sua faceta monótona haja algo por descobrir...

21 comentários:

  1. Mais verde que Portugal, mas...
    ... se é fria já não me seduz!

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  2. Fui no Verão sim, mas estava nublado e choveu um bocado.

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  3. Não lhe interessa, mas mesmo com a neblina e a chuva não descartou a hipótese de voltar.

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  4. Gostas tanto de grandes cidades e não te interessas pela cidade que é o centro da Europa??

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  5. Não descarto a hipótese porque não cheguei a explorar a cidade e isso deixou aquela curiosidade. Além disso, embora tenha ficado longe do fascínio, até gostei do pouco que vi.
    Tinha e tenho uma ideia pré-concebida sobre a cidade e o tipo de população que a povoa, daí a falta de interesse. Talvez um dia mude de opinião; para isso não há nada melhor a fazer do que conhecer.

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  6. Verídico! Eu adoro viajar, mas há sempre o problema do oufit...

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  7. A questão não reside na quantidade, está relacionada com o clima e a duração da viagem.

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  8. Pois. Deves é querer meter o guarda-roupa inteiro na mala. Mulheres!

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  9. O importante é ter gostado ao ponto de revelar algum interesse em regressar. Já existem planos para uma próxima viagem ou aguarda uma nova oportunidade relâmpago?

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  10. Mulher que se preze é assim.
    ...
    Mas o pior são sempre as bijutarias.
    ...
    Na hora de escolher é sempre difícil.

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  11. Aqui encontras várias informações http://mundodasviagens.blogs.sapo.pt/

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  12. Para as mulheres uma mala é sempre demasiado pequena por muito grande que possa ser :)

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  13. Uma mala acaba sempre por ser pequena quando não sabemos bem com o que podemos contar, quanto mais não seja pelo "medo" de possíveis surpresas.

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  14. Bélgica... diz-se que se pode revelar muito calorosa, ao contrário daquilo que muito pensam.

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  15. Adorei as semelhanças e diferenças, realmente somos todos mais parecidos do que parece.

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